O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10 de setembro) faz parte da campanha Setembro Amarelo, uma iniciativa mundial que tem como objetivo contribuir com a conscientização da população sobre o suicídio e suas formas de prevenção. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o suicídio é a causa de uma morte a cada 40 segundos no mundo; aproximadamente 883 mil pessoas se matam a cada ano. O Brasil se encontra na oitava posição dos países com maior número de suicídios, segundo ranking divulgado em 2014 pela OMS.
De acordo com o Mapa da Violência 2017, em 12 anos a taxa de suicídios na população brasileira de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014, totalizando um aumento de quase 10%.
Segundo estimativas da organização, 90% dos suicídios poderiam ter sido evitados. Diversas medidas podem ser tomadas neste sentido, como a tratamentos psicológicos, a difusão de informações sobre sinais de risco do suicídio e o fortalecimento de redes de atendimento.
Setembro Amarelo
Desde 2014 a campanha Setembro Amarelo tem visado à conscientização sobre a prevenção do suicídio. Com a ampla divulgação de informações sobre o suicídio e com a identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela, o movimento acontece durante o mês de setembro em todo o mundo.
A campanha alerta que o estigma em torno dos transtornos mentais e do suicídio faz com que muitas pessoas que estão pensando em tirar suas próprias vidas não recebam a ajuda necessária. Como parte da solução, o debate deve ser ampliado e o assunto não deve ser um tabu: a prevenção ao suicídio é essencial e, ao contrário do que já se pensou, falar sobre o tema não incentiva a prática. Se feito de forma responsável, a atenção de familiares, amigos e, principalmente, profissionais pode ser fundamental.
Ajuda do outro lado da linha
Quem precisa de ajuda pode recorrer ao Centro de Valorização da Vida (CVV), grupo de aproximadamente 2 mil voluntários que oferecem apoio emocional gratuito. O CVV atende por telefone, chat, Skype, e-mail e até pessoalmente, em casos mais graves. Também existem programas de saúde pública que prestam atendimento gratuito como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Se você precisar não tenha medo ou vergonha de procurar ajuda!