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Seminário para integração da Psicologia latino-americana discute o papel de profissionais no contexto da vulnerabilidade dos povos

Descrição da imagem: A imagem apresenta um grupo de pessoas sentadas em círculo em uma sala, sugerindo uma discussão em grupo ou roda de conversa. Na parte inferior esquerda, há um mapa estilizado da América Latina com as cores laranja, verde e vermelho, acompanhado do texto "ULAPSI 2024". No centro, em letras brancas, está escrito: "Seminário para integração da Psicologia latino-americana discute o papel de profissionais no contexto da vulnerabilidade dos povos". No canto inferior direito, o logo do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) é exibido. A imagem possui um tom esverdeado que cobre parte do fundo.

Na última semana, entre os dias 7 e 9 de novembro, em Mendoza, na Argentina, foi realizado o “Seminário Latinoamericano – Integração da Psicologia latino-americana: defesa e fortalecimento dos direitos dos povos”. O CRP-PR esteve representado pela equipe composta pela conselheira presidenta, Ana Lígia Braguetto (CRP-08/08334), a conselheira vice-presidenta, Kathia Regina Galdino de Godoy (CRP-08/14630), conselheira secretária Pâmela Cristina Salles da Silva (CRP-08/20935), conselheira Sara Gladys Toninato (CRP-08/07092), e pelo conselheiro Paulo Karaí/Paulo Cesar de Oliveira (CRP-08/17066). 

O seminário proporcionou a integração de profissionais da Psicologia latino-americana para discutir situações de vulnerabilidade de cada país. Também foi uma oportunidade para conhecer práticas de Psicologia em diversas culturas e políticas públicas diferentes, de acordo com a conselheira Kathia, que também pontua sobre o CRP-PR ter ocupado espaços de fala em mesas para contar um pouco das lutas e abordagens que o plenário trabalha. 

A conselheira presidenta Ana Lígia comenta que foram abordadas as problemáticas enfrentadas pela população em situação de rua, pobreza e fome, além de temas graves como a violência contra pessoas LGBTQIAPN+, mulheres, racismo, sexismo e os traços do patriarcado. Ela também não deixa de destacar a presença de estudantes, que contribuíram com novas perspectivas em diálogo e finaliza dizendo: “o seminário não apenas reforçou a importância da Psicologia no enfrentamento das desigualdades, mas também reafirmou o comprometimento coletivo das pessoas presentes com causas urgentes”.

Neste sentido, a conselheira Sara Gladys também conta que a participação no seminário proporcionou momentos de muita reflexão sobre o trabalho de profissionais de Psicologia e destaca a discussão sobre o colonialismo: “discutir colonialismo é entender o processo histórico de opressão e dominação presente em nossos países, que trazem consequências graves para a subjetividade de todos”, afirma. Ela também pontua que situações de violência foram abordadas diversas vezes no seminário e por isso a Psicologia é convocada a assumir o compromisso com o bem-estar da população. 

Sobre a forma como o exercício das práticas psicológicas é feito na América Latina, as discussões no seminário pontuaram que é necessário se afastar dos moldes eurocêntricos e valorizar os saberes locais que competem com a realidade da região. Neste contexto, o conselheiro Paulo comenta: “ao descolonizar a Psicologia, podemos construir um campo mais democrático e representativo, que contribua efetivamente para a construção de uma sociedade mais igualitária”.

A união da categoria latino-americana é uma forma de alinhar os objetivos e necessidades que os países podem enfrentar juntos. O reconhecimento das vulnerabilidades dentro dessa localidade é uma forma de direcionar a Psicologia a fim de que essa ciência atenda às reais necessidades das pessoas. Assim, a realização do ULAPSI é uma forma de evidenciar essa questão por meio de propostas que de fato cuidem da saúde mental e direitos da população da América Latina. 

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