Vereadores aprovaram, em segundo turno, projeto que reduz jornada dos excluídos, inclusive com emendas. Os vereadores aprovaram, em segundo turno, o projeto de lei que reduz a jornada para os servidores da saúde intitulados de “excluídos”. Junto a redução para os cargos de farmacêutico-bioquímico, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista, biólogo, citotécnico, técnico em confecção de lentes de óculos, técnico em patologia clínica e médico veterinário, também foi aprovada aemenda que reduz o tempo de trabalho para 26 orientadores esportivos, engenheiros, agentes de zoonose (14 servidores), sociólogos (11) e os nove servidores do atendimento de saúde. Após aprovação nos dois turnos, o projeto segue para sanção do prefeito Gustavo Fruet. Com a redução, 532 servidores são beneficiados. Ainda há dúvida se essa redução ocorrerá de forma escalonada e quais segmentos devem iniciar o processo. Mesmo assim, para o secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda, essa é uma conquista histórica dos servidores. “Há quase três anos eles aguardavam a equiparação com a jornada com outras categorias profissionais que já tinham sido beneficiadas”, disse. Saúde integradaA segunda votação da lei foi comemorada pela fonoaudióloga Paula Campos. Ela aproveitou o momento para entregar aos vereadores o livro “Crônicas dos excluídos”. Para ela, além de combater o sentimento de injustiça, a greve proporcionou maior interatividade entre as profissões da saúde. “O que mais marcou nesta greve foi conseguir integrar as profissões da saúde. Antes, em nossos locais de trabalho, a gente nunca conseguiu. Com a greve, nós fizemos companheiros que não víamos no dia a dia, pois nos unimos neste orgulho que é fazer parte da saúde”, explica. Fonte: http://sismuc.org.br/noticias