Uma aliada do atleta, a Psicologia Esportiva ainda é uma ciência bastante nova, que busca promover a qualidade de vida e o desempenho esportivo. A preparação psicológica de um atleta é tão importante quanto à preparação física e, pensando nisso, foi realizada a mesa-redonda Talentos Esportivos: Perspectivas da Psicologia, no XIV Encontro Paranaense de Psicologia e o I Congresso Internacional de Psicologia da Tríplice Fronteira. A mesa aconteceu no dia 23 e reuniu as profissionais Andrea Pesca, Claudia Barbosa e Daniela Seda e, foi coordenada por Marcia Walter.
A psicóloga Andrea Pesca acredita que a realização da próxima Olimpíada no Brasil resultará em uma nova forma de ver essa área. “Na última Olimpíada fomos muito criticados, e a falta de preparo emocial dos atletas foi questionada. Mas o Brasil investe em Psicologia do Esporte? O judô e o volei feminino foram duas das poucas modalidades do país que levaram um psicólogo para a competição. Espero que isso mude. Na verdade, já está mudando”.
O papel da psicologia é complementar o treinamento físico dos atletas, a fim de contribuir para o desenvolvimento de fatores como autocontrole, saúde mental, motivação, relacionamento pessoal, liderança, entre outros. “Ainda temos o papel de bombeiro. Existe uma necessidade de posicionamento da classe e a área do esporte precisa ser mais explorada. Não podemos pensa apenas no atleta de alto rendimento, mas também trabalhar a base, ajudando a desenvolver todos os aspectos que o esporte favorece”, explica a psicóloga Claudia Barbosa.