A inclusão de pessoas com deficiência nos mais diversos âmbitos da vida em sociedade é um tema recorrente em datas comemorativas, como o Dia Internacional da Síndrome de Down (21/03). Mas, o que significa inclusão?
Esta foi a pergunta lançada pela organização inglesa Down Syndrome International, e que está mobilizando a maior parte das campanhas globais sobre o tema.
Com a hashtag #InclusionMeans ou #InclusãoSignifica, a campanha busca conhecer o significado da inclusão no dia a dia de cada pessoa com Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, condição nata de 3 a 5 mil bebês a cada ano, segundo a Organização das Nações Unidas.
A inclusão abarca todas as dimensões da vida, como educação, trabalho, saúde, cultura, esporte e cidadania – o direito ao casamento, por exemplo, é uma conquista recente, segundo a Federação Brasileira de Associações de Síndrome de Down, e ainda hoje é cercado de preconceito e falta de informação.
“Pessoas com Síndrome de Down possuem direito a participar da vida social em igualdade de condições com as demais pessoas, buscando uma vida independente. Para tanto, é necessário que sejam quebradas barreiras construídas historicamente para este público,” destaca a Psicóloga Social Fernanda Costa Peixoto Primo (CRP-08/12328), coordenadora do Núcleo de Pessoas com Deficiência do CRP-PR.
Em sua página no Instagram @downsyndromeinternational, a Down Syndrome International trouxe ao longo dos últimos dias alguns exemplos do que inclusão significa: acesso igualitário à educação e emprego, saúde sem discriminação e participação na tomada de decisões que afetam suas vidas, por exemplo. Em contrapartida, segundo a organização, inclusão não significa ofertar mais suporte que o necessário ou oferecer “empregos especiais” e carteiras escolares apartadas da turma, subestimando suas capacidades. Além disso, inclusão não custa caro (a maior parte das mudanças são fáceis e não requerem investimento financeiro).
E para você, o que é inclusão?
