O dia 8 de março é um marco para as lutas das mulheres por respeito, por liberdade, autonomia e garantia de direitos. A comemoração ocorre em muitos países e a luta está presente no mundo inteiro, mas se torna essencial no Brasil, país que tem 13 mortes violentas de mulheres por dia e registrou quase 5 mil sentenças de feminicídio em 2017, segundo dados do Instituto Patrícia Galvão.
Em 2018, ao menos 9 mulheres foram vítimas de agressão sexual por minuto, de acordo com a pesquisa Visível e Invisível – A Vitimização de Mulheres no Brasil 2ª Edição, realizada pelo Datafolha e Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número total é absurdo: 4,6 milhões de mulheres foram tocadas ou agredidas fisicamente por motivos sexuais apenas no ano passado. Somando todas as formas de agressão, uma mulher é vítima de violência a cada dois minutos.
A realidade se mostra difícil para as mulheres também no mercado de trabalho, pois recebem menos e, sobretudo quando são mães, têm suas oportunidades de contratação reduzidas. Mulheres negras e pobres estão ainda mais expostas à violência e ao preconceito.
Neste contexto, os temas ligados a mulher perpassam a Psicologia em todas as frentes e áreas de atuação. Essa é uma pauta constante e necessária, por isso, a luta também precisa ser diária.
Relembre abaixo algumas das reportagens publicadas e eventos realizados pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) no último ano:
- Mulheres Psicólogas: trabalham mais, ganham menos
- Sororidade
- Violência contra a mulher – Nota técnica do CFP pauta orientações quanto à notificação obrigatória e quebra do sigilo profissional
- Uma questão de saúde pública
- Concurso Miss Trans Paraná promove visibilidade e empoderamento para mulheres trans
- Por que precisamos de uma Psicologia que defenda os direitos das mulheres?
- Os mil fios que tecem a felicidade – do cabelo natural ao empoderamento feminino
- Quando a loucura é filha do machismo – Reportagem especial produzida por Fabiane Guimarães e editada por Nana Queiroz, ambas do Portal AZMina
- Começam neste domingo (25) os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
- O papel da(o) Psicóloga(o) no enfrentamento à violência contra a mulher
- Mulheres em múltiplas jornadas de trabalho e a produção da subjetividade
- Por que descriminalizar o aborto?
- Crianças e mulheres são mais vulneráveis ao tráfico de pessoas e à exploração, de acordo com a ONU
- Mulheres negras são o grupo com maior vulnerabilidade social
- Defensoria pública do Paraná lança núcleo de promoção dos Direitos da Mulher
- BASTA: programa dentro das penitenciárias combate violência contra a mulher
- The Handmaid’s Tale: ficção com doses de realidade
- Somos todas Feridas
- Dilemas do feminino e a ética profissional
- Somos mulheres e somos psicólogas. O 8 de março também é nosso!