A religião exerce um papel de destaque na vida das pessoas desde as sociedades mais primitivas. As crenças de uma pessoa são importantes para entender a forma como ela vive, como encara as adversidades, que rituais são importantes, etc. Por isso, não é possível deixar a religião de lado durante o atendimento psicológico.
Por ter tal importância, a(o) Psicóloga(o) não pode atentar contra a religião do paciente, tirando seu direito de expressá-la ou até mesmo ridicularizando suas crenças. Cabe à(o) profissional separar o que são suas próprias convicções daquilo que é trazido pela pessoa atendida, incentivando-a a encontrar as respostas dentro daquilo que faz sentido para ela.
Com o aumento do fluxo migratório, é cada vez mais importante que a Psicologia esteja preparada para realizar atendimentos que respeitem a diversidade religiosa e de crenças, para que todos sejam acolhidos.
É preciso estar atenta(o) ao Código de Ética Profissional do Psicólogo (CEPP) que institui, entre outras coisas, que a(o) Psicóloga(o) não pode “induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais” (Artigo 2º, b).
Com o aumento do fluxo migratório, é cada vez mais importante que a Psicologia esteja preparada para realizar atendimentos que respeitem a diversidade religiosa e de crenças, para que todos sejam acolhidos.
Para saber mais sobre o tema, consulte a legislação da Psicologia disponível neste site ou entre em contato com a Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) pelos contatos disponíveis aqui.