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Janeiro Lilás conta com diversas atividades para promover visibilidade trans

O Janeiro Lilás é o mês da Visibilidade Trans. O objetivo é de sensibilizar a sociedade para um maior conhecimento em relação às identidades de gênero, a fim de combater os estigmas em torno da transexualidade e da travestilidade que alimentam violências contra essa população. Neste período, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) ressalta a importância de promover esse debate com sociedade e com as(os) profissionais da Psicologia.

 

As diversas formas de discriminação enfrentadas pela população trans acarretam várias dificuldades consequentes da exclusão e do preconceito, como, por exemplo, menores oportunidades no mercado de trabalho, na educação, no atendimento na saúde e até mesmo a dificuldade de utilizar um banheiro adequado ao seu gênero. Segundo a Psicóloga Grazielle Tagliamento (CRP-08/17992), coordenadora do Núcleo de Diversidade de Gênero e Sexualidades (Diverges) da Comissão de Direitos Humanos do CRP-PR, o sofrimento dessa população pode colaborar para o desenvolvimento de sofrimento mental: “Há uma grande incidência de doenças como a depressão, ansiedade e síndrome do pânico nesta comunidade. Também são extremamente altos e preocupantes os índices de suicídios causados pela violência a que são submetidas”.

 

Uma norma aprovada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), a Resolução nº 01/2018, prevê que a atuação da Psicologia não deve patologizar as experiências travestis e transexuais, usando instrumentos ou técnicas psicológicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, e submeter uma pessoa travesti ou transexual a um tratamento de “cura” ou “reversão” da sua identidade de gênero.

 

Leia também: Nota Técnica CRP-PR nº 002/2018

 

Assim, o Janeiro Lilás é um momento especialmente importante para as(os) Psicólogas(os), que devem oferecer uma escuta empática e desprovida de qualquer preconceito para essas pessoas, uma vez que a própria legislação prevê o acompanhamento psicológico para o processo transexualizador. “Apesar do acompanhamento estar previsto, a(o) profissional de Psicologia não faz um diagnóstico. Não é a Psicóloga ou o Psicólogo que irá afirmar que a pessoa é transexual. Essa é uma expressão de gênero, portanto subjetiva, e que precisa ser respeitada”, explica Grazielle.

 

O CRP-PR, visando à conscientização da sociedade em relação às vivências trans, promove e apoia uma série de atividades gratuitas para o Janeiro Lilás.

 

Confira abaixo o calendário:

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