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Dia Mundial da Conscientização do Autismo: diagnóstico tardio em adultos no centro do debate

Texto: Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 02 ABR. Imagem: fundo cinza texturizado, girassol no canto superior esquerdo e caule verde com ondulações até o centro. Logo do CRP no centro inferior com mancha verde ao fundo e letra PSI na frente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo é autista. No entanto, os números podem mascarar o diagnóstico tardio em adultos, que usualmente apresentam menor nível de suporte e maior adaptabilidade à vida social.    

Segundo especialistas, o TEA é, como o próprio nome sugere, um espectro amplo: cada pessoa apresenta características distintas e de formas variadas ao longo da vida. Assim, muitas pessoas que passaram a infância, a adolescência e mesmo parte da vida adulta sentindo que havia algo de diferente nelas, mas que ainda assim conseguiram de certa forma driblar as dificuldades e progredir em suas vidas, vêm encontrando hoje o diagnóstico tardio. 

Para Fabiane Kravutschke Bogdanovicz (CRP-08/19219), profissional da Psicologia que recebeu o diagnóstico do autismo aos 39 anos, dar nome ao que vivenciou ao longo da vida foi uma forma de se “instrumentalizar”. “Entendi que minhas necessidades e sensibilidades não são frescura e passei a não só a respeitá-las, mas comunicá-las, começando a construir meus limites, sendo um interessante convite à autopercepção. Entendi que muitas coisas não são falta de força de vontade, excentricidades ou falhas, melhorando assim minha autoestima e também minhas relações”, relata.

Ao passo que as informações circulam com facilidade, especialmente nas redes sociais, é preciso cuidado com o autodiagnóstico. É consenso entre especialistas que este só pode vir a partir de uma avaliação criteriosa, longa e multidisciplinar. Há divergências de opinião, no entanto, sobre os sinais que podem levar alguém a procurar tais avaliações, já que as listas de características, facilmente encontradas na internet, podem levar a equívocos, não somente no autismo mas também em outras condições, como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). 

Estas e outras reflexões fazem parte de uma reportagem especial que será publicada em breve na Revista Contato, que abordará pormenorizadamente os níveis de suporte, a avaliação e o acompanhamento terapêutico para adultos tardiamente diagnosticados com TEA. Acompanhe nossas redes para saber mais sobre o tema!

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