Notícia

Dia 18 de maio é dia da Luta Antimanicomial

O Movimento da Luta Antimanicomial vem em 2014 pedir pelo investimento público em Políticas Públicas Antimanicomiais e pelo Cuidado em Liberdade!

O que é a Luta Antimanicomial?

A Luta Antimanicomial é um movimento social de usuários, familiares e trabalhadores em saúde mental. Defendemos que a atenção e cuidado para os sujeitos com sofrimento psíquico seja realizado em liberdade, a partir do convívio com a família, amigos e comunidade, por meio de serviços públicos que garantam uma atenção humanizada e pautada nos Direitos Humanos. 

Nossas conquistas!

Para superar a lógica manicomial o movimento da Luta Antimanicomial se organizou para propor e cobrar do Estado um sistema de tratamento humanizado, público e comunitário. Em 2001 conquistamos a Lei 10216, Lei da Reforma Psiquiátrica. Ela propõe um novo modelo de cuidado e atenção em saúde mental, com o fechamento de Hospitais Psiquiátricos e outros serviços manicomiais frente à criação e ampliação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

O Cuidado em Liberdade visa garantir que o sujeito que sofre não seja afastado de seus familiares, seu meio de convívio diário e comunidade, podendo receber atenção psicossocial de uma equipe multidisciplinar, em serviços próximos a sua casa. 

Ainda há muito que avançar.

Apesar da aprovação da lei diferentes governos têm feito escolhas por investir em ações e serviços distantes dos princípios da Reforma Sanitária e Psiquiátrica Antimanicomial, realizando ações como internações compulsórias, financiamento público das comunidades terapêuticas e manutenção e ampliação do número de leitos em Hospitais Psiquiátricos e em Instituições Asilares.

TRATA-SE DE UM VERDADEIRO ATAQUE E UM GRAVÍSSIMO RETROCESSO ÀS CONQUISTAS DA LUTA ANTIMANICOMIAL E DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.

Nesse sentido defendemos:

• Um Sistema Único de Saúde (SUS) Público, Universal, Equânime, Integral, Gratuito e Humanizado;

• A permanente expansão e qualificação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), na perspectiva Antimanicomial que não pactue com qualquer forma de internação em equipamentos com características asilares, como “comunidades terapêuticas”, clínicas psiquiátricas, hospitais psiquiátricos e exclusões de todo tipo;

• A Gestão Pública dos Serviços e recursos de Saúde;

• A emancipação e tratamento em liberdade dos usuários de álcool e outras drogas respeitando os direitos humanos e princípios da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial;

• O FIM da política de Guerra às Drogas que exclui e justifica as ações higienistas e genocidas do Estado contra sua população mais vulnerável. 

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