O 4º Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que começa nesta quarta-feira (12) e segue até sábado (15), está reunindo em Braga, Portugal, profissionais de diversos países, entre eles Brasil, Portugal, Moçambique, Angola e Cabo Verde, que integram a Federação das Associações de Psicólogos de Língua Portuguesa (PSIPLP).
O Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) está sendo representado com o intuito de garantir a presença da instituição e sua representatividade em ações e instâncias que envolvem a Psicologia, conforme estabelece o Planejamento Estratégico do XIII Plenário. Além disso, entre os objetivos e metas do planejamento está o contato com outras entidades representativas da Psicologia e a troca de experiências. Ao dar visibilidade aos processos internos do CRP-PR e conhecer outras formas de atuação, a execução de funções como a orientação e a fiscalização ganham maior dinamismo e eficiência.
Os Conselhos Regionais de Psicologia do Maranhão, Bahia e Piauí também participam do Congresso, assim como o Conselho Federal de Psicologia. Também marca presença no evento o Presidente da Assembleia da Federação das Associações de Psicólogos dos Países de Língua Portuguesa, Rogério de Oliveira Silva (CRP-04/14209).
Ainda nesta quarta-feira (12) haverá uma reunião de aproximação entre os representantes das entidades de Psicologia e o Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Francisco Miranda Rodrigues.
Programação
A programação do evento é extensa e agrega diversas áreas de atuação da Psicologia, como Avaliação Psicológica, Psicologia Escolar e da Educação, Organizacional e do Trabalho, Jurídica, do Esporte, Direitos Humanos, entre outras.
Algumas temáticas que serão trabalhadas são as relações familiares e de parentalidade, combate às fake news, intervenção da Psicologia em casos de violência doméstica e de gênero, intervenções baseadas na internet para prevenção e tratamento de desordens mentais, resiliência comunitária e redução de riscos de desastres, expressões artísticas no desenvolvimento humano, cyberbullying, inteligência artificial, atendimentos psicológicos a distância por meios eletrônicos, envelhecimento da sociedade e coaching.
Também está na programação um Fórum de Empregabilidade em Psicologia e uma palestra sobre marketing e comunicação para Psicólogas(os) e serviços de Psicologia. Além disso, a American Psychology Association (APA) está no evento com algumas atividades sobre feminismo, população LGBTI nos Estados Unidos e questões de gênero e étnico-raciais.
Assembleia da Federação das Associações de Psicólogos dos Países de Língua Portuguesa
Durante o 4º Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses será realizada a eleição dos novos representantes para a Federação das Associações de Psicólogos de Língua Portuguesa (PSIPLP). Criada em 2014 em Lisboa, Portugal, a Federação visa a promover o desenvolvimento do conhecimento e práticas psicológicas, a integração entre os países de língua portuguesa e a promoção de formação continuada das(os) profissionais da Psicologia. Fazem parte da PSIPLP a Associação de Psicologia de Moçambique, a Associação dos Psicólogos de Cabo Verde, a Ordem dos Psicólogos de Angola, o Conselho Federal de Psicologia e a Ordem dos Psicólogos Portugueses.
Rogério de Oliveira Silva (CRP-04/14209), que participou da constituição e hoje ocupa a presidência, destaca que a reunião de países é importante para promover a maior interação entre Psicólogas(os) de diferentes países. Ele explica que alguns desafios são garantir a maior mobilidade das(os) Psicólogas(os) entre os países e a equidade do desenvolvimento político. “Cada país tem autonomia para legislar e conferir normas, regras e parâmetros para o exercício profissional. Mas, o que os Conselhos têm condições de fazer é, por exemplo, no momento em que a pessoa entra com a requisição para validar o seu diploma, é fornecer uma autorização provisória para exercer a profissão por alguns meses enquanto aguarda a conclusão do processo”, exemplifica. “Outra questão é que os países estão em momentos distintos, inclusive do ponto de vista da organização política, e precisamos contribuir para que tenham uma certa equidade nesses estágios diferentes.”