Primeiro boletim | Publicado em 27 de maio de 2022
Diversidade, equidade e inclusão: os novos tempos para a psicologia
Conheça a motivação da chapa que acredita na pluralidade, respeito a ciência e forte compromisso com a ética para fortalecer o psicologia e os psicólogos de todo o Paraná
Junte uma boa dose de pluralidade, a mesma proporção de comprometimento e respaldo na ciência, uma pitada generosa de inovação, ética à vontade e motivação a gosto. Pronto! Está quase finalizada a receita para compartilhar os novos tempos na psicologia. Quase porque é preciso contar com um ingrediente especial: os mais de 25.842 psicólogos ativos do estado do Paraná.
Mas a receita já é um sucesso por onde passa, já que traz para o debate pontos importantes para fortalecer a prática da psicologia considerando a variedade de pensamentos ao mesmo tempo que respeita a individualidade de cada profissional.
“Os últimos dois anos foram muito desafiadores e nos ensinaram muito sobre a necessidade de ser gentil, o valor de ouvir e como refletir sobre o que é importante em nossas vidas e na vida dos outros”, explica a psicóloga Anaides Pimentel da Silva Orth que lidera a chapa Psicologia em Novos Tempos.
Tanta sensibilidade está refletida na proposta apresentada pelo grupo que conta com 30 profissionais das mais variadas regiões do estado e que imprime justamente a diversidade que prega.
O psicólogo Ibson Eduardo Batista que também coordena a área da psicologia no Grupo Dignidade, uma das maiores e mais antigas ONGs LGBTQIA+ do Brasil, reforça que Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRPPR) é de suma importante para a categoria, pois “é por meio dele os princípios éticos da profissão são respeitados. Ele tem a responsabilidade de organizar a classe e aproximar mais os profissionais da comunidade e do próprio CRP”.
A chapa Psicologia em Novos Tempos tem como missão efetivamente e afetivamente trabalhar em conjunto com os colegas psicólogos para concretizar a prática de forma responsável e ética.
Servir de porto seguro é a visão da psicóloga Camile Schmidt Chevalier. “Esse deve ser um lugar no qual possamos esclarecer as dúvidas, encontrar apoio e orientação. É um espaço que vai muito além de fiscalização, mas que deve promover a ciência da psicologia e também seus profissionais”, destaca. Para a profissional é justamente isso que a chapa Psicologia em Novos Tempos busca: unir CRP, psicólogos(as) e sociedade e, com essa visão um novo momento e uma nova relação pode se fundamentar.
A psicóloga Maureen Reis não apenas concorda como reforça que o CRPPR deve prezar pelo conhecimento científico, respeito e valorização profissional, sempre baseado na ética. “Aproximar a prática da psicologia de todas as pessoas que necessitem de atendimento, independente das condições de vida, entender que o dono da dor sabe como dói, e acolher. A psicologia tem por obrigação enfatizar outras maneiras de contar a história, outras formas de organização da vida e dos saberes, bem como a produção de novas subjetividades que não carreguem a herança dos padrões coloniais de poder que ainda, seguem vigentes na sociedade”, reforça.
Já para a psicóloga Marly Perrelli é justamente a preocupação de pensar regionalmente e não apenas localmente que vai proporcionar a participação efetiva das psicólogas (os) contribuindo com ideias e ações.
“Votar é um ato democrático, participativo e que traz mudanças. Optar, votar na chapa Psicologia em Novos Tempos é determinar onde queremos estar, para isso, é importante descobrir onde estamos. Votar em novos tempos, é desenvolver e encorajar uma linguagem ética que apoia uns aos outros e cria um ambiente acolhedor aos colegas. É celebrar a diversidade da ciência da psicologia”, finaliza Anaides.
No dia 23 de agosto, vote 13 para trazer novos tempos para a psicologia.
Anaides Pimentel da Silva Orth, 64 anos
“Na minha experiência profissional, tanto na rede SUS quanto na clínica, tive oportunidades de vivenciar e acolher várias demandas da ciência da psicologia e daqueles que dela necessitam. Pude também perceber as nossas diferenças, nossas bases similares e abraçar as singularidades individuais e a pluralidade de pensamentos e contribuições. Foi exatamente isso que me impulsionou a participar desse processo. É o momento de NOVOS TEMPOS em todas as ciências. Precisamos criar um Conselho mais inclusivo. Sabemos que indivíduos de muitos grupos sub-representados historicamente enfrentam barreiras nas profissões, participação e lideranças.
Camile Schmidt Chevalier, 27 anos
“O que me motivou a participar ativamente das eleições para o CRPPR foi acreditar que nós como categoria profissional podemos fazer mais. A proposta da chapa Psicologia em Novos Tempos é fazer diferente, olhar para frente e não para trás, é acompanhar as mudanças que estamos vivenciando socialmente, tecnologicamente e pensando como nossa profissão pode acompanhar essas transformações.”
Ibson Eduardo Batista, 39 anos
“Como um psicólogo que luta pela ciência e pela despatologização das vivências LGBTQIA+, vejo que a chapa Psicologia e Novos Tempos pode contribuir e muito também para essa comunidade, pois conta profissionais éticos e comprometidos com a ciência, profissionais que amam a profissão e que estão preparados para novos tempos.”
Marly Perrelli
“A ideia sobre descentralização me atraiu bastante nesta chapa. Pensamos que desta forma o interior do Paraná será representado e teremos ações descentralizadas proporcionando a participação efetiva das psicólogas (os) de todo Paraná. Para mim, participar das eleições do CRP tem o intuito de levar as demandas das psicólogas (os) e nos aproximar dos colegas de forma assertiva e afetiva.”
Maureen Reis, 57 anos
“O que mais me motivou neste grupo foi ver a representatividade. Queremos ações que capacitem para entender os lugares de onde se fala, a diversidade étnica, de gênero e LGBTQI+, cultural… toda essa diversidade será melhor entendida e respeitada se esse espaço for diverso, senão é demagogia. Para isso, será primordial estudar, debater, entender o impacto de questões como as relações étnico raciais que perpetuam as discriminações e racismo, xenofobia, homofobia, machismo, entre outras. Todas essas questões são relevantes para mudanças sociais e de saúde mental.”
Conheça os membros da chapa-13 "Psicologia em Novos Tempos":
Anaides Pimentel da Silva Orth – 08/01.175, Adriano José da Silva – 08/19.572 , Antonio Fernando Vieira Garcia – 08/26.209, Adilséia Soriani Batista – 08/02.467, Carla Tatiane Bastos da Silva Drzevinski – 08/27.849, Carolina Franco de Oliveira Simeão – 08/31.130, Camile Schmidt Chevalier – 08/26.154, Célia Auciliadora Paulino Lira – 08/05.593, Dory Luiz Tibre Santos – 08/06.749, Fernanda Pecuch Vieira – 08/20.697, Gabrielly Aparecida Borges dos Santos – 08/30.324, Guilherme Azevedo do Valle – 08/02.932, Ibson Eduardo Batista – 08/19.822, Joice dos Santos Redivo Schmitt – 08/10.698, Jorge Luiz Calazans da Silva – 08/13.227, Jullita Nardelli Borges – 08/1.003, Karolaine Silva de Meneses – 08/30.379, Lenamar Fiorese – 08/15.877, Márcia Regina da Silva Santos – 08/3.336, Marcia Regina Walter – 08/2.054, Maria Tereza Rosa – 08/17.571, Marly Terezinha Perrelli – 08/04.561. , Maureen Lizabeth dos Reis – 08/5.902, Mayara Aniskievicz Grokoski – 08/21.049, Priscila Gomes – 08/25.120, Rita de Cássia Rigoni Surgik – 08/03.364 , Samuel Moreira dos Santos – 08/25.345 , Sergio Luiz Ferraz Spinato – 08/04.902 , Vera Lucia Barbosa – 08/01.358 , Viviane de Paula – 08/13.022.
Fique por dentro de todos os detalhes da campanha nas redes sociais: Instagram, Facebook e Linkedin.
Segundo boletim | Publicado em 10 de junho de 2022
13 ações para colocar em prática uma Psicologia em Novos Tempos
Menos discurso, mais ação. Conheça as propostas práticas que a Chapa-13 vai tirar do papel e transformar em realidade para fortalecer a prática da Psicologia!
Se eleito eu prometo…
Quem nunca ouviu promessas durante uma campanha que atire a primeira pedra. Seja para síndico do prédio, seja para governador do Estado, o fato é que elas são feitas abundantemente durante as eleições.
Tentando quebrar esse paradigma de muita conversa e pouca ação, a Chapa Psicologia em Novos Tempos tem apresentado um plano prático para transformar em realidade cada um dos valores defendidos por ela.
“A Psicologia em Novos Tempos visa consolidar a profissão por meio de políticas de conscientização e valorização ético profissional. Temos como foco fomentar o orgulho a profissão e o espírito participativo associativo e inclusivo, levando as profissionais psicólogas e psicólogos (e futuros profissionais) a conhecerem os desafios do mercado de trabalho, as atribuições e atividades profissionais como também os direitos e deveres de profissionais regulamentados”, destaca a psicóloga Anaides Pimentel da Silva Orth, CRP-PR 08-01175
Para isso, as psicólogas e os psicólogos integrantes da Chapa estão propondo 13 ações que vão transformar a Psicologia em Novos Tempos no CRP-PR. Confira!
MARKETING E COMUNICAÇÃO
- Dar visibilidade ao trabalho realizado pelas psicólogas e psicólogos do Paraná tanto interna quanto externamente.
- Contar as histórias dos trabalhos realizados pelos profissionais da Psicologia para fazer uso constante do serviço de assessoria de imprensa com objetivo de humanizar e tornar a Psicologia mais acessível. Firmar parcerias com blogs e veículos de comunicação para uma coluna fixa a ser preenchida pelo CPR-PR.
FORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO
- Oferecer capacitações de forma regular nas áreas de:
- Comunicação: redes sociais, marketing digital, media training, metaverso na Psicologia.
- Atualizações: atendimento online, diretrizes, determinações.
- Assuntos solicitados pelos profissionais: psicologia na gestão integral de riscos, emergências e desastres, processos de luto, formação para atendimento social, dentre outros.
- Orientação para recém-formados e para profissionais que estão prestes a se aposentar.
“A Psicologia é uma ciência linda e nova em relação a várias outras, porém ainda precisa e merece atualizações. O olhar orientador e regulamentador do CRP se faz necessário frente aos novos formatos de atendimento e divulgação do trabalho do profissional da Psicologia. O uso de redes sociais, a nova forma de fazer marketing, por exemplo, merecem uma atenção especial do nosso Conselho, queremos orientação! O CRP-PR pode trazer para perto do profissional esclarecimentos e orientações quanto a demandas cada vez mais presentes em nosso dia a dia nos mais diversos assuntos. Vamos juntos por uma psicologia baseada na ciência, no afeto, na equidade e na inovação!”
- Carolina Franco de Oliveira Simeão | CRP 08/31.130
ESTRUTURA DO CRP-PR
- Equipar o Conselho para transmissão de cursos e reuniões, especialmente no que diz respeito à qualidade de som e imagem, para promover encontros híbridos com alto nível de excelência.
- Atendimento social para psicólogos na sede do CRP-PR ou de maneira online.
DESCENTRALIZAÇÃO DO CRP-PR
- Promover cursos, reuniões, encontros e outros, de maneira híbrida e com excelente qualidade de transmissão e de condução, além de levar os encontros presenciais para núcleos fora da capital.
- Antecipar a orientação para depois acionar a fiscalização, oferecendo orientação mais intensa e acessível para os profissionais de todo o Estado.
“Como psicóloga e profissional que atua na área de Recursos Humanos, sempre senti falta de uma interação e proximidade maior do CRP. Ao optar por compor a Chapa Psicologia em Novos Tempos foi exatamente pela excelente proposta que este grupo delineou. Inclusive de atuar com a descentralização da capital para os núcleos permitindo uma interação e engajamento maior das psicólogas e psicólogos. Entendo esta abertura como o nosso grande diferencial.”
- Adilséia Soriani Batista | CRP 08/02.467
INTERFACE COM O PODER PÚBLICO
- Aproximar-se dos diversos Conselhos Estaduais e dos Conselhos Municipais como os de Saúde, Segurança, Educação e demais áreas para ampliar o debate sobre a adoção da Psicologia dentro das políticas públicas.
- Dar suporte aos profissionais que trabalham nas equipes de neurorreabilitação, especialmente com o Autismo, para que possam desempenhar plenamente suas funções.
- Mobilizar, junto ao poder público, a inserção do atendimento de psicólogas e psicólogos nas mais diversas demandas sociais como na atuação dentro de escolas.
“A Chapa Psicologia em Novos Tempos é uma realidade que nasce disposta com um novo modelo de se pensar e de se fazer Psicologia, atuando para toda a sociedade, rompendo o estereótipo da psicóloga e do psicólogo de gabinete ou de consultório. Esta forma mais conservadora é insuficiente para pensar em políticas públicas estruturadas que contem com a presença do profissional de Psicologia, além de não desenvolver o compromisso social.”
- Jorge Luiz Calazans da Silva | CRP 08/13.227
COMPROMISSO COM A DIVERSIDADE
- Produção de conhecimento das práticas profissionais incluindo as experiências diversas.
- Representatividade e compromisso com a paridade nas diversas comissões.
“Ao discutir temas plurais em uma sociedade contemporânea e, notadamente, desigual, torna-se imprescindível a reflexão e o debate sobre questões relativas à diversidade e à inclusão, bem como a construção coletiva de práticas que visem uma atuação crítica de enfrentamento aos desafios que as acompanham. O CRP-PR, como instituição de debate e representatividade, entre os seus vários objetivos, deve estudar os múltiplos processos de exclusão enquanto fonte de produção de sofrimento mental, através da troca e debate das experiências das práticas profissionais efetivas nesse campo de atuação.”
- Dori L. T. Santos | CRP 08/6.749
Terceiro boletim | Publicado em 25 de junho de 2022
Mais de 55% das psicólogas e psicólogos paranaenses estão fora da capital
O percentual mostra a urgência de descentralizar as ações e o olhar do Conselho Regional da categoria para fortalecer a profissão e esse é um dos principais compromissos da Chapa-13 Psicologia em Novos Tempos
O Paraná tem hoje 25.911 registros no Conselho Regional de Psicologia (CRP). Destes, 11.292 estão em Curitiba (43,58%) e outros 14.619, ou seja, 56,42% estão atuando fora da capital. O número expressivo de profissionais localizados em outras cidades do Estado não tem se refletido na atuação do Conselho nos últimos anos.
“Cada região tem a sua peculiaridade, o que exige dos profissionais formas diversas de atuação. Desconsiderar essa pluralidade numa gestão centralizada na capital do Estado é negar a representatividade para mais da metade dos profissionais do Paraná e isso impacta diretamente a nossa atuação”, explica a psicóloga Anaides Pimentel da Silva Orth CRP 08/01.175.
Anaides tem razão. Muitas são as críticas das psicólogas e dos psicólogos do interior e do litoral quanto à atuação e o apoio do Conselho.
“Na subsede de Foz do Iguaçu até hoje não existem formas de apoio aos profissionais. O Conselho pode sim favorecer a atuação dos psicólogos nesse novo tempo de trabalho, mas para isso é preciso estar próximo”.
O desabafo da psicóloga Gabrielly Borges, CRP 08/30.324, não é isolado. O psicólogo Jorge Luiz Calazans da Silva, CRP 08/13.227, também reforça a ausência de atuação na sua cidade.
“Aqui em Maringá quase não sabemos da existência do Conselho porque não se tem uma comunicação ativa para saber de que forma é possível melhorar a atuação em nossa região. Por isso, vejo a Chapa Psicologia em Novos Tempos com tanta importância”, acrescenta Jorge.
Ainda em Maringá, o psicólogo Antonio Fernando Vieira Garcia, CRP 08/26.209, reforça que as reuniões, cursos e outros trabalhos do CRP são pensados para os profissionais que estão em Curitiba. “No interior do Estado a atuação se restringe à fiscalização. Os profissionais fora da capital também ficam fora de reflexões relevantes, fora de cursos e da participação ativa. Numa era de conexões digitais é importante constatar que o Paraná é plural: a capital está no interior e interior está na capital. Portanto, é preciso olhar para além da realidade da capital paranaense”, alerta.
Célia A. P. Lira que é psicóloga em Umuarama, CRP 08/05.593, concorda com Fernando e tece suas críticas também no sentido de melhorar a aproximação das psicólogas e dos psicólogos com o CRP. “A falta de eventos promovidos pelo Conselho aqui na minha cidade faz com que os profissionais não tenham a oportunidade desse contato físico. A verdade é que não nos sentimos pertencentes ao Conselho, já que não desfrutamos do apoio e das orientações que poderiam nos ajudar a refletir e buscar as ações adequadas para cada demanda”, lamenta.
Mesmo mais próxima da capital geograficamente, a psicóloga Rita Rigoni Surgik, CRP 08/3.364, de Campo Largo, corrobora o problema de aproximação entre o Conselho e os profissionais. “Quanto à questão da descentralização, o aspecto mais importante é a distância existente entre o CRP e os profissionais. Isto implica em total desconhecimento da realidade das psicólogas e dos psicólogos, principalmente no que se refere às condições de trabalho. Esta distância também reforça a função de fiscalização exercida pelo Conselho e restringe ou anula os demais papéis do CRP, tais como a orientação, o acolhimento e a valorização da profissão”.
A psicóloga Carolina Franco de Oliveira Simeão, CRP 08/31.130, é moradora e realiza atendimentos na cidade de Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba, entende que o CRP-PR pode ofertar recursos práticos como envio de documentos por e-mail e resolução de questões também por meio do Whatsapp. “Existe, ainda hoje, muita burocracia e limitações práticas para que o psicólogo participe ativamente do conselho, ou mesmo faça uso de suas ferramentas. Precisamos modernizar e acompanhar a inovação tecnológica destes novos tempos, podemos ser mais práticos sem perder a credibilidade e a seriedade da psicologia”, salienta.
De acordo com a psicóloga Marly Perrelli, CRP 08/4.561, a chapa Psicologia em Novos Tempos tem feito a escuta das psicólogas e dos psicólogos de todo o Paraná e vários deles têm mencionado a necessidade da aproximação com órgão de classe.
“O CRP deve estar ativo no contato com as (os) profissionais da Psicologia buscando a interação de maneira afetiva e efetiva e, para isso, construímos ações em conjunto buscando compreender a demanda de cada região. Para além da fiscalização, por exemplo, a comissão de orientação e fiscalização (COF) deve estar mais presente e descentralizado da capital, planejando visitas de rotina para conversar com as (os) psicólogas (os), mantendo reuniões com grupo de profissionais para orientação sobre ética e resoluções da categoria”, reforça.
Em Londrina não é diferente. A psicóloga Regina Lúcia Monteiro Matos, CRP 08/2890, diz não ver muitas ações serem feitas pelo Conselho na cidade. “Só recebo a revista que vem de Curitiba e o que vem do CFP. Acredito que poderia haver uma postura mais ativa para integrar e informar”, afirma.
No litoral do Paraná, as psicólogas Danielle Cristine Vera Marques Moro, CRP 08/06595, Simone Wächter Müller, CRP 08/11315, e Fernanda Pecuch, CRP 08/20697, também reclamam da falta de proximidade. “O CRP pouco nos representa, dificilmente aparece por aqui. Não há eventos no litoral, projetos, tão pouco há fiscalização. Até por isso, pouco sabemos sobre seu trabalho pela nossa classe”, contam as psicólogas.
CHAPA-13 ASSUME COMPROMISSO PÚBLICO COM A DESCENTRALIZAÇÃO DO CRP-PR
É considerando o atual cenário e reforçando o seu compromisso com a pluralidade que a Chapa-13 Psicologia em Novos Tempos buscou uma composição que preza pela paridade. “Dos 30 componentes oficiais da Chapa, 15 são de Curitiba e 15 são do interior e do litoral, o que vai nos garantir representatividade e a união da categoria nos assuntos mais sensíveis da nossa profissão”, faz questão de destacar Anaides.
De antemão, a Chapa-13 assumiu publicamente compromissos para trabalhar a descentralização do Conselho, como:
– Equipar o Conselho para transmissão de cursos e reuniões, especialmente no que diz respeito à qualidade de som e imagem, para promover encontros híbridos com alto nível de excelência para garantir a participação e envolvimento das 5502094916340420
– Promover cursos, reuniões, encontros e outros, de maneira híbrida e com excelente qualidade de transmissão e de condução, além de levar os encontros presenciais periódicos para os núcleos fora da capital.
– Antecipar a orientação para depois acionar a fiscalização, oferecendo orientação mais intensa e acessível para os profissionais de todo o Estado.
E para você? O que mais pode ser feito para aproximar o Conselho Regional de Psicologia do Paraná dos profissionais do Estado? Deixe suas contribuições nas nossas redes sociais @psico.novostempos e vamos juntos construir uma Psicologia em Novos Tempos.
Quarto boletim | Publicado em 08 de julho de 2022
O CRP-PR deve trabalhar por você e não o contrário
Chapa-13 Psicologia em Novos Tempos fala sobre os assuntos que são demandas reais da categoria e abre espaço para que psicólogas e psicólogos sejam ouvidos
“O Conselho Regional de Psicologia (CRP) deve trabalhar para atender as demandas reais das psicólogas e dos psicólogos do Paraná, sem privilégio de crenças, de localidade e de temas. É preciso se pautar pela Ciência, pela ética e pelas reivindicações dos profissionais.” É assim que a psicóloga Anaides Pimentel da SIlva Orth, CRP-08/01175, enxerga o papel do CRP-PR e, praticando a escuta ativa por todo o estado, foi que a Chapa-13 Psicologia em Novos Tempos, planejou um calendário quinzenal dos assuntos mais relevantes do momento para a categoria, confira!
12/07 - Intervenções psicossociais em crises, emergências e desastres
Na próxima terça-feira, a partir das 20h30, às psicólogas Marly Perreli, Eveline Favero, Carolina Franco de Oliveira Simeão e Melissa Couto falam sobre o papel da Psicologia em eventos desencadeadores de estresse da população como emergências, desastres e até mesmo crises sanitárias como a pandemia.
Marly explica que em situações de emergências e desastres a atuação da psicóloga e do psicólogo pode se caracterizar pelo atendimento às vítimas no momento seguinte ao desastre, por meio dos primeiros socorros psicológicos (PSP). “Trata-se de uma abordagem focal com vistas a promover uma ventilação emocional e consequentemente minimizar o potencial traumático causado pelo evento. Tal abordagem tem por objetivo a redução de sintomas e do adoecimento psicológico futuro. A intervenção também pode ocorrer de modo indireto mediante prestação de serviços voltados à preparação ou formação dos agentes que atuam nessas ocorrências, incluindo voluntários e profissionais de outras áreas. Nesta perspectiva, a Chapa Psicologia em Novos Tempos quer contribuir para a qualificação de profissionais que desejam atuar neste campo de conhecimento”, acrescenta.
Marly Perreli é psicóloga, CRP 08/4.561, com atuação no Haiti, África, no acidente da Chapecoense, em Brumadinho, em Petrópolis e telepsicologia na pandemia.
Eveline Favero é psicóloga, CRP 08/22258, doutora em Psicologia, graduanda em direito, professora da UNESPAR.
Carolina Franco de Oliveira Simeão é psicóloga, CRP 08/31130, especialista em Terapia do Esquema, coordenadora de grupos de estudos e supervisora técnica em Terapia do Esquema. Orientadora técnica no atendimento psicológico de urgência fornecido aos funcionários da SEED e uma das criadoras do projeto de teleatendimento voluntário em Psicologia emergencial realizado pelo Governo do Estado do Paraná em 2020.
Melissa Couto é psicóloga, CRP 07/11075, coordenadora do apoio psicossocial no acidente da Boate Kiss, atuou no acidente da Chapecoense, Brumadinho e Petrópolis.
Para assistir a conversa clique aqui!
26/07 - Empreendedorismo na Psicologia
O psicólogo Sérgio Luiz Ferraz Spinato, CRP-08/04902, explica que grande parte das e dos profissionais, especialmente os recém-formados, saem da graduação sem muito conhecimento sobre empreender.
“Observa-se que alguns buscam orientação e supervisão com professores e colegas formados há mais tempo, o que ajuda. A situação próxima do ideal é o CRP-PR encarar e reconhecer essa necessidade, realizar ações informativas sobre o assunto tanto no Conselho quanto nas Faculdades. Outra ação é fazer alianças estratégicas com as Faculdades de Psicologia e sugerir a implementação nas Graduações da Disciplina Empreendedorismo, assim o CRP-PR estará agindo de maneira verdadeiramente pró-ativa e efetivamente auxiliando a classe dos psicólogos e psicólogas,” destaca Sérgio.
Administração, marketing, inovação, novas tecnologias, metaverso. Quais outros assuntos e ações podemos realizar? Participe e construa com a gente!
09/08 - Equidade, inclusão e diversidade
A psicóloga Maureen Lizabeth dos Reis, CRP 08/05902, será a mediadora dessa conversa e explica que “não há como não entender o impacto da não aceitação das diferenças na construção emocional do nosso povo.” Para ela, “a discriminação por causa de cor, por questões de gênero e das deficiências, se reflete na autoestima e na saúde emocional, incluindo as frustrações e os medos, das pessoas vítimas dessas distinções e, por isso, é fundamental falarmos sobre o assunto.”
Maureen acredita que o principal, para que todos sejam tratados de uma forma equânime, é ver humanidade em todas as pessoas, não somente em um grupo. “Acredito que falando romperemos essa barreira”, finaliza ela.
22/08 - Psicologia em Novos Tempos: o lugar do psicólogo
Já no dia 22 de agosto é a vez de falar sobre o papel e o lugar das psicólogas e dos psicólogos no mundo contemporâneo, principalmente na atuação junto às políticas públicas.
“Os campos de atuação das psicólogas e dos psicólogos são amplos. As e os profissionais são responsáveis pelo cuidado da saúde mental em diferentes contextos: hospitais, clínicas, escolas, centros de assistência social, varas e juizados, Psicologia Comunitária, trânsito, esporte, organizacional e tantos outros. A psicologia em Novos Tempos está alinhada com valores éticos em todas as áreas de atuação das psicólogas e dos psicólogos e é sobre isso que queremos conversar”, convida Anaides.
Todas as lives acontecem no Facebook da Chapa-13 e ficam gravadas na página para serem acessadas a qualquer momento,, como é o caso da conversa “Psicoterapia online” que foi ao ar no dia 14 de junho e pode ser revista aqui e “Saúde mental da população LGBTQIA+”, que aconteceu no dia 28 de junho, podendo ser assistida novamente clicando aqui.
Para ficar bem-informado e ajudar a planejar o Conselho que queremos para todas e todos, siga as nossas redes @psico.novostempos. Vamos juntos construir uma Psicologia em Novos Tempos!
Quinto boletim | Publicado em 22 de julho de 2022
Novos tempos exigem que a Psicologia ocupe novos espaços
Intensificar o envolvimento do CRP-PR junto aos ambientes políticos é necessário para ampliar o atendimento a população em um mundo que se transforma de forma exponencial
Foram necessários cerca de 200 mil anos para que o mundo atingisse a marca de um bilhão de habitantes e apenas 200 para alcançar os sete bilhões e, ao que tudo indica, no ano de 2050 vamos chegar aos 10 bilhões de pessoas. Essa é apenas uma das várias macrotendências que mostram que estamos vivendo a era exponencial, mas o que isso significa na prática? Muita coisa, afinal a velocidade que tudo tem mudado no mundo, transforma a forma da sociedade viver, trabalhar e se relacionar.
Mas, saber que o mundo está se transformando num ritmo acelerado e cada vez num espaço mais curto de tempo pode ajudar a contextualizar muita coisa e entender principalmente a complexidade dos tempos atuais e futuros. “A Psicologia está inserida neste cenário, não atuamos de forma isolada e todas essas mudanças impactam diretamente em nossas áreas de atuação”, explica a psicóloga Anaides Pimentel da Silva Orth, CRP 08/1.175.
Por isso, de acordo com Anaides, intensificar o envolvimento do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) junto às esferas públicas se torna uma demanda obrigatória. “Precisamos estar nos mais diversos espaços sociais para oferecer a população o cuidado com a saúde mental alinhada a realidade que ela está inserida”, completa Orth.
Camile S. Chevalier, CRP 08/26.154, lembra que, por muito tempo, a Psicologia foi entendida como um saber individual. “A imagem do psicólogo em seu consultório atendendo pessoas individualmente é, ainda, a principal referência no imaginário popular, e isso precisa ser mudado. A Psicologia não se restringe ao consultório, ela está presente nas mais diversas áreas e isso precisa ficar cada vez mais claro não só para a população, mas para os próprios profissionais”, destaca a psicóloga. Por isso, de acordo com ela, um Conselho que esteja atento a quais são as demandas sociais e não individuais, que crie propostas, que atue junto a sua comunidade e que seja capaz de se comunicar e atuar junto com outros setores e profissões é fundamental.
“Se estamos falando de um CRP que irá trabalhar para incluir a psicóloga e nas políticas públicas estamos falando de um CRP disposto a sair da sua zona de conforto, a sair das quatro paredes de um consultório e que esteja onde se fizer necessário”, reforça Camile.
Para a psicóloga Julita Nardelli Borges, CRP 08/1.003, o Conselho só conseguirá trabalhar políticas públicas fazendo a interlocução com o poder público. “O SUAS (Sistema Único de Assistência Social), já é uma conquista dessas lutas. Mas, para avançar mais é preciso demonstrar de forma convincente a importância das psicólogas e dos psicólogos nos vários espaços multiprofissionais que se abriram com o processo de redemocratização. Assim poderemos promover as intervenções visando o bem estar da população, tanto na esfera pessoal, íntima, quanto nas políticas voltadas para a garantia dos direitos fundamentais como a vida, segurança alimentar, saúde, educação e justiça”, destaca.
PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA E PARA OS AGRESSORES
Para as vítimas de violência, campanhas preventivas, inserção do psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde, serviços de atendimento à mulher ligados às Delegacias da Mulher, promotorias, paróquias, grupos de apoio à dependentes químicos, oferta de apoio e tratamento a homens/pessoas de conduta violenta. “Esses são alguns dos caminhos possíveis da Psicologia nesse problema social tão gritante em nossa sociedade. Precisamos garantir estabilidade nos Serviços Públicos, para isso precisamos de projetos de Estado e não só de Governos”, alerta Julita.
PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Quando se fala especificamente das políticas educacionais, o CRP precisa estar ativo e assertivo.” Já faz dois anos que a Lei 13.935/19 foi aprovada e até hoje ainda não tivemos a sua implementação em nível estadual ou municipal”, lembra a psicóloga Camile.
Em agosto de 2021 a implementação da lei foi discutida na Câmara Municipal de Curitiba, porém o assunto não evoluiu e a prefeitura argumentou que a rede de apoio existente é satisfatória. No mesmo ano, na discussão orçamentária, o apoio psicológico e de assistência social não chegou nem fazer parte das principais pautas debatidas. “Hoje estamos em um momento em que o Ministério Público do Paraná instaurou um procedimento para averiguar o porquê da lei ainda não ter sido implementada. Então se você pergunta o que pode ser feito a respeito eu digo que precisamos ocupar espaço, nos posicionar, cobrar, se fazer presente nas discussões, precisamos parar de nos omitir como categoria, como Conselho”, argumenta.
PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO DE DEPENDENTES QUÍMICOS
O psicólogo Dionísio Banaszewski, CRP 08/4.735, defende que, primeiro, o Conselho deve cumprir seu papel interagindo com a sociedade como forma de demarcar o espaço da Psicologia, deixando de lado a politicagem- onde se discute ideologia ao invés de seres humanos – de lado.” O papel da Psicologia, e de como ela pode contribuir para essas ações, é que devem ser o foco”, acrescenta.
“Já experimentamos um Conselho que buscou a participação efetiva nas varas de família onde trabalhamos a Psicologia junto ao judiciário nos processos de família, nas varas, atuando junto ao Detran trabalhando o lado educativo, participando com competência dos Conselhos no âmbito estadual e municipal. Portanto, precisamos recuperar o espaço perdido, inclusive na atuação junto aos três poderes”, destaca Dionísio.
Já quando o foco é a atuação da Psicologia no âmbito da dependência química, Dionísio é categórico. “A categoria tem se omitido”. Para ele, essa é uma das principais profissões que devem atuar nessa área e hoje se foge do que deveria se aprimorar”.
O psicólogo explica que o primeiro passo é promover a qualificação dos profissionais, permitindo a eles que se participe de debates mais efetivos. “Hoje a segunda droga mais usada, e que mais tem prejudicado a população, é a medicalização. Ela cresce intensamente e, de certa forma, por uma incompetência da Psicologia e por uma Psiquiatria que prioriza psicofarmacologia. O fato é que não se discute mais esses parâmetros, o que nos deixa mais distante de ocupar o devido lugar da Psicologia nesta questão. Até porque quando se vê a dependência química com competência, o principal fator do desenvolvimento da dependência química é um fato psíquico com a interação social, portanto o tratamento fisiológico só fará esse paciente trocar uma droga por outra. Essa omissão da discussão competente faz com que não se crie políticas públicas, que a Psicologia não participe dessas políticas e, principalmente, não seja ofertado o tratamento adequado a quem precisa”, alerta o profissional.
PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
O psicólogo Jorge L. C. da Silva, CRP 08/13.227, defende que a Psicologia deve ter uma atuação voltada para o rompimento dos padrões normativos e opressores da diversidade humana e elenca outros quatro pontos a serem considerados nesse tema:
- Atuação voltada para a consideração da dimensão no trabalho junto às políticas públicas.
- Atuação dos profissionais voltada para a potencialidade do sujeito.
- Atuação para a promoção da participação social.
- Potencializar o sujeito para superar o processo de exclusão.
A psicóloga Márcia R. Santos, CRP 08/3.336, concorda e reforça que a pessoa com deficiência precisa de políticas públicas alinhadas que assegurem a qualidade de vida e a promoção social. “O papel do psicólogo vai além de ajudar diretamente o indivíduo que tem uma deficiência. Precisa ser trabalhado toda a relação familiar, oferecer suporte pricipalmente caso seja uma criança, que sofre discriminação desde cedo. Muitas são as dúvidas que ficam sobre o processo de desenvolvimento para os pais, educadores e todos os envolvidos no desenvolvimento pessoal. A Psicologia tem papel fundamental na inserção desta pessoa no convívio social e educacional, respeitando sua singularidade e gerando a possibilidade desta pessoa poder constituir uma família. Não podemos esquer as possibilidades de campo de trabalho conforme as condições físicas/intelectuais de cada indivíduo, observando sempre sua limitação. O psicólogo é o profissional que poderá contribuir diretamente para a reabilitação, orientando para a busca de cidadania e a garantia de seus direitos”, reforça.
“Não é possível voltar, as transformações vão continuar acontecendo e modificando a forma de viver. A Psicologia precisa estar pronta para atender as pessoas na velocidade em que as mudanças acontecem e esse é o compromisso da Chapa 13: uma Psicologia em Novos Tempo”, finaliza Anaides.
Para ficar bem-informado e ajudar a planejar o Conselho que queremos para todas e todos, siga as nossas redes @psico.novostempos. Vamos juntos construir uma Psicologia em Novos Tempos!
Sexto boletim | Publicado em 05 de agosto de 2022
Espaço reservado para a Chapa 13 – Psicologia em Novos Tempos. A chapa não enviou o conteúdo no prazo determinado pelo Ofício Circular nº 10/2022/08-CRE-CRP08.
Sétimo boletim | Publicado em 19 de agosto de 2022
A Chapa-13 é a melhor opção!
Relembre os pontos principais dessa caminhada e entenda porque só a Chapa Psicologia em Novos Tempos traz a renovação necessária para o CRP-PR avançar
Em poucos dias as mais de 20 mil psicólogas e psicólogos paranaenses vão poder eleger a nova diretoria do Conselho Regional de Psicologia (CRP). Já de início cabe um parênteses: a diretoria só será nova de fato com a eleição da Chapa-13, caso contrário será apenas a renovação do que vimos nos últimos anos.
Portanto, a escolha é entre uma renovação genuína da liderança ou a perpetuação dos mesmos. Não tem certo ou errado, tem apenas o que você prefere. Por isso, vamos utilizar nossa última publicação para que nos conheça melhor: quem somos, como pensamos e o que desejamos para a Psicologia.
POR QUE SOMOS A PSICOLOGIA EM NOVOS TEMPOS?
Para contar essa história precisamos começar do começo. A escolha do nome que nos guiou nestes quase quatro meses de caminhada foi fruto de muitos encontros, conversas e reflexões sobre o papel da Psicologia no mundo de hoje. Um mundo que está em constante transformação e que cresce se modifica de forma exponencial, o que impacta a forma da sociedade viver, trabalhar e se relacionar.
Se o mundo muda, a Psicologia também precisa mudar na mesma velocidade. “A Psicologia está inserida neste cenário, não atuamos de forma isolada e todas essas mudanças impactam diretamente em nossas áreas de atuação. Quando entendemos esse contexto, entendemos que a Psicologia precisa estar conectada a esses Novos Tempos”, explica a psicóloga Anaides Pimentel da Silva Orth, CRP 08/1.175.
Estamos falando de um CRP-PR disposto a sair da sua zona de conforto, a sair das quatro paredes de um consultório e que esteja onde se fizer necessário.
Leia a matéria que escrevemos sobre o que pensamos diversidade, equidade e inclusão
MAIS DE 55% DAS PSICÓLOGAS E PSICÓLOGOS PARANAENSES ESTÃO FORA DA CAPITAL
Para nós, da Chapa-13, entender as diferentes realidades em que atuam as psicólogas e psicólogos do Paraná é fundamental para oferecer o apoio adequado. Grandes e pequenas cidades, áreas rurais, aldeias indígenas, são muitos Paranás, atuações diversas e todas, sem exceção, merecem a dedicação do CRP-PR.
Leia mais sobre o assunto na matéria sobre descentralização do CRP
É por isso que desde a formação deste grupo fizemos questão de refletir toda a diversidade regional, pessoal e de pensamentos na composição dessa Chapa: dos 30 componentes oficiais, 15 são de Curitiba e 15 são do interior e do litoral, o que vai nos garantir representatividade e a união da categoria nos assuntos mais sensíveis da nossa profissão.
O CRP-PR deve estar ativo no contato com as e os profissionais da Psicologia buscando a interação de maneira afetiva e efetiva para construirmos ações em conjunto buscando compreender a demanda de cada região. Para além da fiscalização, o CRP deve estar mais presente e descentralizado da capital.
O CRP-PR DEVE TRABALHAR POR VOCÊ
O CRP-PR deve trabalhar para atender as demandas reais das psicólogas e dos psicólogos do Paraná, sem privilégio de crenças, de localidade e de temas. É preciso se pautar pela Ciência, pela ética e pelas reivindicações dos profissionais. É assim que enxergamos o papel do CRP-PR.
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Confira aqui nosso plano de ação!
QUEM SÃO AS PESSOAS QUE QUEREM DOAR SEU TEMPO E TRABALHO POR UMA PSICOLOGIA EM NOVOS TEMPOS
Anaides P. da S. Orth 08/1.175, Adriano J. da Silva 08/19.572, Antonio Fernando V. Garcia 08/26.209, Adilséia S. Batista 08/2.467, Carla T. B. da S. Drzevinski 08/27.849, Carolina F. de O. Simeão 08/31.130, Camile S. Chevalier 08/26.154, Célia A. P. Lira 08/5.593, Dori L. T. Santos 08/6.749, Fernanda P. Vieira 08/20.697, Gabrielly A. B. dos Santos 08/30.324, Guilherme A. do Valle 08/2.932, Ibson E. Batista 08/19.822, Joice dos S. R. Schmitt 08/10.698, Jorge L. C. da Silva 08/13.227, Jullita N. Borges 08/1.003, Karolaine S. de Meneses 08/30.379, Lenamar Fiorese 08/15.877, Márcia R. Walter 08/2.054, Márcia R. Santos 08/3.336, Marly Perrelli 08/4.561, Mayara A. Grokoski 08/21.049, Maria T. Rosa 08/17.571, Maureen L. Reis 08/5.902, Priscila Gomes 08/25.120, Rita de C. R. Surgik 08/3.364, Samuel M. dos Santos 08/25.345, Sergio L. F. Spinato 08/4.902, Vera L. Barbosa 08/1.358, Viviane de Paula 08/13.042.
Anaides Pimentel da Silva Orth – Curitiba
“Na minha experiência profissional, tanto na rede SUS quanto na clínica, tive oportunidades de vivenciar e acolher várias demandas da Ciência da Psicologia e daqueles que dela necessitam. Pude também perceber as nossas diferenças, nossas bases similares e abraçar as singularidades individuais e a pluralidade de pensamentos e contribuições. Foi exatamente isso que me impulsionou a participar desse processo. É o momento de NOVOS TEMPOS em todas as ciências. Precisamos criar um Conselho mais inclusivo. Sabemos que indivíduos de muitos grupos sub-representados historicamente enfrentam barreiras nas profissões, participação e lideranças.”
Karolaine Silva de Meneses – Foz do Iguaçu
“Os novos tempos representam a preocupação com uma maneira inédita de fazer Psicologia, integrada e coletiva. Decidi integrar a chapa Psicologia em Novos Tempos por ser urgente que a Psicologia paute-se no compromisso social enquanto prática indelével. E a nossa chapa traz em seus valores esse olhar sensível para as demandas sociais. A chapa 13, Psicologia em Novos Tempos, tem um importante compromisso com o fortalecimento da nossa área enquanto ciência.”
Antonio Fernando Vieira Garcia – Maringá
“O CRP é um Conselho de classe de trabalhadores e sua atuação vai para além do grupo social que representa. O CRP é um fomentador de reflexões junto à sociedade civil organizada e é relevante nos processos de transformação.”
Camile Schmidt Chevalier – Curitiba
“O que me motivou a participar ativamente das eleições para o CRP-PR foi acreditar que nós como categoria profissional podemos fazer mais. A proposta da chapa Psicologia em Novos Tempos é fazer diferente, olhar para frente e não para trás, é acompanhar as mudanças que estamos vivenciando socialmente, tecnologicamente e pensando como nossa profissão pode acompanhar essas transformações.”
Adilséia Soriani Batista – Londrina
“Como psicóloga e profissional que atua na área de Recursos Humanos, sempre senti falta de uma interação e proximidade maior do CRP-PR. Ao optar por compor a Chapa Psicologia em Novos Tempos foi exatamente pela excelente proposta que este grupo delineou. Inclusive de atuar com a descentralização da capital para os núcleos permitindo uma interação e engajamento maior das psicólogas e psicólogos. Entendo esta abertura como o nosso grande diferencial.”
Célia Auciliadora Paulino Lira – Umuarama
“Com a eleição da Chapa Psicologia em Novos Tempos acredito num CRP-PR próximo de todos os trabalhadores da psiquê, dialogando e agindo nas demandas de cada região. Por isso, gostaria que os colegas profissionais atentassem para essa proposta que atende e dá respaldo às necessidades de todos, em qualquer área de atuação e em todos os assuntos atuais que vivenciamos”.
Ibson Eduardo Batista – Curitiba
“Como um psicólogo que luta pela ciência e pela despatologização das vivências LGBTQIA+, vejo que a chapa Psicologia e Novos Tempos pode contribuir e muito também para essa comunidade, pois conta profissionais éticos e comprometidos com a ciência, profissionais que amam a profissão e que estão preparados para novos tempos.”
Viviane de Paula – Cascavel
“Temos a oportunidade de mostrarmos nosso trabalho dando a oportunidade a novos olhares, desafios, maior ênfase e continuidade em tudo que conquistamos até aqui.”
Marly Perrelli – São Mateus do Sul
“A ideia sobre descentralização me atraiu bastante nesta chapa. Pensamos que desta forma o interior do Paraná será representado e teremos ações descentralizadas proporcionando a participação efetiva das psicólogas (os) de todo Paraná. Para mim, participar das eleições do CRP-PR tem o intuito de levar as demandas das psicólogas (os) e nos aproximar dos colegas de forma assertiva e afetiva.”
Maureen Reis – Curitiba
“O que mais me motivou neste grupo foi ver a representatividade. Queremos ações que capacitem para entender os lugares de onde se fala, a diversidade étnica, de gênero e LGBTQI+, cultural… toda essa diversidade será melhor entendida e respeitada se esse espaço for diverso, senão é demagogia. Para isso, será primordial estudar, debater, entender o impacto de questões como as relações étnico raciais que perpetuam as discriminações e racismo, xenofobia, homofobia, machismo, entre outras. Todas essas questões são relevantes para mudanças sociais e de saúde mental.”
Gabrielly Aparecida Borges dos Santos – Foz do Iguaçu
“Acredito que os tempos em que a psicologia já passou ou está passando, teve sua importância, mas que hoje precisa de uma nova forma de pensar e agir. O CRP/PR, principalmente a subsede de Foz do Iguaçu e região, precisa trazer formas de apoio aos profissionais que não existem até hoje, já que o Conselho pode sim favorecer a atuação nesse novo tempo de trabalho.”
Julita Nardelli Borges – Curitiba
“Para avançar mais nas políticas públicas é preciso demonstrar de forma convincente a importância das psicólogas e dos psicólogos nos vários espaços multiprofissionais que se abriram com o processo de redemocratização. Assim poderemos promover as intervenções visando o bem estar da população, tanto na esfera pessoal, íntima, quanto nas políticas voltadas para a garantia dos direitos fundamentais como a vida, segurança alimentar, saúde, educação e justiça.”
Sérgio Luiz Ferraz Spinato – Curitiba
“Trabalhar a profissionalização da administração da carreira e do empreendedorismo é fundamental. Observa-se que alguns buscam orientação e supervisão com professores e colegas formados há mais tempo, o que ajuda. A situação próxima do ideal é o CRP-PR encarar e reconhecer essa necessidade, realizar ações informativas sobre o assunto tanto no Conselho quanto nas Faculdades. Outra ação é fazer alianças estratégicas com as Faculdades de Psicologia e sugerir a implementação nas Graduações da Disciplina Empreendedorismo, assim o CRP-PR estará agindo de maneira verdadeiramente pró-ativa e efetivamente auxiliando a classe dos psicólogos e psicólogas.”
Dori L. T. Santos – Curitiba
“Ao discutir temas plurais em uma sociedade contemporânea e, notadamente, desigual, torna-se imprescindível a reflexão e o debate sobre questões relativas à diversidade e à inclusão, bem como a construção coletiva de práticas que visem uma atuação crítica de enfrentamento aos desafios que as acompanham. O CRP-PR, como instituição de debate e representatividade, entre os seus vários objetivos, deve estudar os múltiplos processos de exclusão enquanto fonte de produção de sofrimento mental, através da troca e debate das experiências das práticas profissionais efetivas nesse campo de atuação.”
Jorge Luiz Calazans da Silva – Maringá
“A Chapa Psicologia em Novos Tempos é uma realidade que nasce disposta com um novo modelo de se pensar e de se fazer Psicologia, atuando para toda a sociedade, rompendo o estereótipo da psicóloga e do psicólogo de gabinete ou de consultório. Esta forma mais conservadora é insuficiente para pensar em políticas públicas estruturadas que contem com a presença do profissional de Psicologia, além de não desenvolver o compromisso social.”
Carolina Franco de Oliveira Simeão – Fazenda Rio Grande
“A Psicologia é uma ciência linda e nova em relação a várias outras, porém ainda precisa e merece atualizações. O olhar orientador e regulamentador do CRP-PR se faz necessário frente aos novos formatos de atendimento e divulgação do trabalho do profissional da Psicologia. O uso de redes sociais, a nova forma de fazer marketing, por exemplo, merecem uma atenção especial do nosso Conselho, queremos orientação!”
A HORA DA DECISÃO!
De 23 a 27 de agosto você vai escolher o futuro do CRP para os próximos 3 anos. Participe, vote! E se tudo que apresentamos ao longo desses meses fizer sentido para você, vote 13, decida por uma Psicologia em Novos Tempos!
Tem dúvidas ainda? Entre em nossas redes, mande uma mensagem, queremos seu voto consciente!