Chapa 11: Em frente com diálogo

Primeiro boletim | Publicado em 27 de maio de 2022

Chapa 11 - Em Frente com Diálogo

Apresentação 

Com alegria, apresentamos a Chapa 11 – Em Frente com Diálogo. Somos um grupo composto por profissionais da Psicologia que atuam em diferentes campos, sempre considerando aspectos sociais e inclusivos em nossa prática profissional. Quando trabalhamos na clínica, na escola, na docência, na saúde mental e nas políticas públicas, estamos observando os impactos de nossas ações sobre o público com o qual estamos intervindo, bem como os efeitos dessas ações sobre nós, categoria profissional.

Nossos valores

Defendemos a promoção de saúde integral para TODAS as pessoas, contemplando as belezas e singularidades de nossas diferenças, por meio de uma Psicologia sensível às necessidades sociais e com posicionamento de oposição ao racismo, ao machismo, ao classicismo, ao proibicionismo, ao capacitismo e à lgbtfobia. O diálogo, elemento fundamental do nosso movimento, possibilita otimizar nossas interações com pacientes, clientes e também com colegas de profissão e das profissões parceiras. Com diálogo aproximamos nossa categoria profissional do Conselho e alinhamos nossa prática profissional com as evidências científicas disponíveis. O diálogo nos torna mais acolhedores.

Nossa história

Somos parte do movimento “É Tempo de Diálogo”, que existe e resiste há 10 anos defendendo uma Psicologia coerente com as necessidades da sociedade, especialmente das populações mais vulneráveis. Entre as conquistas do nosso grupo, destaca-se a instituição da Comissão Étnico-Racial como uma comissão permanente,  a revogação dos jetons (uma gratificação financeira que anteriormente era dada a conselheiros titulares), a ampliação do diálogo interno com a equipe de trabalhadores do Conselho, a implementação do Sistema Eletrônico de Informações, a abertura verdadeira e plural das comissões temáticas para toda categoria, criação da revista técnica CadernoS de PsicologiaS, estabelecimento de Comissões Setoriais Regionais plurais, aplicação de desconto de 20% no valor da anuidade na primeira inscrição de psicólogas/os/es, e a articulação junto às entidades e movimentos sociais voltados à promoção de direitos humanos, com o debate sobre a valorização do respeito às diferenças e diversidade da Psicologia.

Propostas

Dentre nossas propostas, ressaltamos que manteremos nossa perspectiva antirracista, antiproibicionista, anticapacitista, anti-LGBTfóbica, anticlassista e feminista; iremos estreitar as relações com entidades da Psicologia e garantir espaços de diálogo com instituições representativas de outras categorias profissionais no estado; fomentar junto ao CRM e aos convênios médicos debate sobre a valorização da prática psicoterápica como instrumento de promoção de saúde e cuidado; junto ao Sindicato dos Psicólogos do Paraná, realizaremos campanha pela aprovação do Projeto de Lei que garante o piso salarial regional e a redução da jornada de trabalho para 30 horas; iremos fomentar a articulação do CRP com instâncias governamentais e órgãos de controle social nas diversas políticas públicas para defesa de direitos das populações vulneráveis, e ampliar a representatividade nas diferentes instâncias de participação e controle social; iremos garantir e fomentar a pesquisa no âmbito do CRP PR bem como a participação das atividades do CREPOP na formulação das orientações técnicas para  a categoria; estreitar as relações com as Instituições de Ensino Superior e promover campanhas educativas junto a elas; tornaremos o site do Conselho mais intuitivo e fácil de ser utilizado.

Integrantes

Ana Ligia Bragueto Costa, Cláudia Cibele Bitdinger Cobalchini, Emerson Luiz Peres, Fábio José Orsini Lopes, Fabíola Regina Ortega, Fernanda Costa Peixoto Primo, Griziele Martins Feitosa, Gustavo Filiposwski, João Batista Martins, Julia Mezarobba Caetano Ferreira, Natália Cesar de Brito, Pâmela Cristina Salles da Silva, Paulo Cesar de Oliveira, Rosiane Martins de Souza, Sergio Bezerra Pinto Júnior, Andrey Santos Souza, Eduardo da Silva Antonio, Fabiane Kravutschke Bogdanovicz, Gedeoni Coelho Marques, George Sada (Jorge Ivan Sada de Almeida), Graciane Barboza da Silva, Jéssica Alcimari Pelle, João Vitor da Silva, Karen Aparecida Freitas Castro de Oliveira, Kathia Regina Galdino de Godoy, Lorene Camargo, Mário Seto Takeguma Jr., Matheo Bernardino, Paulo Cesar de Oliveira, Paulo Vitor Palma Navasconi, Sara Gladys Toninato.

Conheça nossos canais: linktr.ee/emfrentecomdialogo

Segundo boletim | Publicado em 10 de junho de 2022

A Chapa 11 – Em frente com Diálogo apresenta sua candidatura para a gestão 2022-2025 do CRP-PR com o intuito de contribuir para a construção de uma Psicologia e um Conselho dos quais possamos nos orgulhar! Mas por que pleitear esse espaço e qual a sua importância para a categoria profissional? São reflexões que procuramos fazer a seguir:

Afinal, o que faz o Conselho?

O Conselho Regional de Psicologia é uma autarquia, ou seja, uma instituição pública instituída legalmente com a responsabilidade de regulamentar e orientar o exercício profissional pautado nos princípios do Código de Ética, na Declaração Universal dos Diretos Humanos e na promoção da saúde. Por isso, é objetivo do Conselho garantir que profissionais de Psicologia encontrem amparo para sua atuação em normativas e orientações técnicas e éticas. Além disso, o CRP fiscaliza a qualidade dos serviços ofertados por profissionais de Psicologia, para que venham ao encontro das demandas sociais, promovendo também o reconhecimento social da nossa profissão.

Os Conselhos Regionais estão vinculados ao Conselho Federal de Psicologia, sendo cada um responsável por uma jurisdição territorial. Para atuação em Psicologia, é necessário que cada profissional realize seu registro no Conselho de sua região, para que sua prática possa ser fiscalizada pelo órgão de classe. Mas, muito além da fiscalização, entendemos que o foco deve estar na produção coletiva de orientações, com caráter educativo e mobilizando a categoria a contribuir com o desenvolvimento da Psicologia.

E quem realiza esse trabalho?

O Conselho é composto por uma equipe de trabalhadoras(es) que realiza as funções legais da autarquia com base em sua regulamentação própria, mas também com o respaldo das deliberações da gestão. Cada gestão é identificada como Plenário, que é o grupo de conselheiras(es/os) eleito pela categoria para coordenar os processos de trabalho do Conselho. Atualmente, o CRP-PR está no seu décimo quarto plenário.

Além da equipe trabalhadora e do Plenário eleito, também constitui o Conselho o grupo de colaboradoras(es), que são profissionais e estudantes que se voluntariam para compor comissões temáticas, gestoras e setoriais, núcleos de grupos de trabalho, contribuindo assim na construção de orientações e na representação da Psicologia no estado.

A Chapa que eu escolho faz diferença na forma como o Conselho atua?

Sim, e muita! Os direcionamentos do grupo que assumirá no próximo triênio de gestão do Conselho definem a forma como este órgão atuará, sua abertura com a categoria, seus posicionamentos diante de temáticas sensíveis, de que maneiras serão feitos os posicionamentos, para que tanto os profissionais quanto a sociedade sejam favorecidos pelo caminhar do conselho.

Há muitas formas de se fazer gestão, e isso interfere diretamente no conjunto do trabalho desenvolvido e apresentado para a categoria e sociedade. É a gestão, por exemplo, quem apresenta a proposta orçamentária anual para aplicação dos recursos financeiros recolhidos com as anuidades (a ser aprovada em Assembleia aberta para esse fim). Deste modo, a gestão orienta, no limite da legalidade, se vai investir em suntuosas auto-homenagens, em jetons (gratificações financeiras para conselheiros titulares) e luxos para o próprio Plenário – uma prática recorrente neste Conselho em outros tempos; ou se vai de fato concentrar esforços nas atividades de orientação, nas condições de trabalho na autarquia, na aproximação do Conselho com a categoria e de incidência em pautas afetas à Psicologia.

A gestão decide, também, sobre que profissionais poderão participar das comissões e grupos do Conselho, e como serão os termos dessa participação. Já houve muitos momentos no CRP-PR em que a participação ficou restrita apenas a pessoas que tivessem alinhamento político com a gestão, e de forma subordinada ao Plenário. Desta forma, as ações do Conselho perdiam em abrangência e em profundidade. O grupo do Diálogo propõe um método participativo, acolhedor, com o qual o Conselho se beneficie da pluralidade e das contribuições diversas de profissionais de várias áreas e experiências. Propomos um Conselho em que toda a categoria possa efetivamente participar.

Por um CRP-PR em diálogos

Outro aspecto decisivo para o sucesso de uma gestão do Conselho é sua capacidade de estabelecer amplos diálogos, nacionalmente. Afinal, muitas das demandas da Psicologia paranaense dependem de articulações em âmbito federal para se materializarem. Um CRP-PR que se fecha ao diálogo interinstitucional e se recusa à contribuição com outros Conselhos restringe o potencial realizador da autarquia.

Nós, da Chapa 11, acreditamos na potência de espaços de construção coletiva, e por isso, nos fizemos presentes no 11º Congresso Nacional de Psicologia, que teve como tema “O Impacto Psicossocial da Pandemia: Desafios e Compromissos para a Psicologia Brasileira Frente às Desigualdades Sociais” e definiu diretrizes para Psicologia brasileira nos próximos três anos.

Diversos membros da Chapa Em Frente com Diálogo participaram dos debates e tiveram propostas aprovadas relacionadas às temáticas da Psicoterapia, Psicologia do Trânsito, Psicologia Escolar/Educacional, políticas públicas de álcool e outras drogas, Psicologia no Sistema Judiciário, atuação no contexto da gestão de riscos, desastres e emergências, e Psicologia no contexto hospitalar.

Integrantes da Chapa 11 no 11º Congresso Nacional de Psicologia, em junho de 2022.

Esse é o método do Diálogo de atuar em favor da Psicologia! Se você se identifica com o que defendemos, venha somar com a gente! Entre em contato, encaminhe suas ideias. Compartilhe nossas propostas com profissionais de Psicologia que você conhece.

Conheça nossos canais e vamos dialogar: linktr.ee/emfrentecomdialogo

Terceiro boletim | Publicado em 25 de junho de 2022

As propostas da Chapa 11 – Em Frente com Diálogo para esta campanha não foram criadas apenas pelos membros da chapa e do movimento ao qual pertencemos. Foram pensadas a partir da nossa intensa participação dos COREPs e CNPs, Congressos de Psicologia, que são os maiores espaços de participação da nossa categoria. As propostas apresentadas nesses eventos são criadas e debatidas por psis do PR e do Brasil.

As nossas propostas bebem desses debates, e também dos nossos locais de trabalho e demais espaços de luta, e é essa a nossa metodologia de atuação: de forma participativa, horizontal, em diálogo constante com a categoria, com demais profissões, e com a sociedade.

Ao todo, a Chapa 11 – Em Frente com Diálogo possui 51 propostas para a gestão do CRP PR. Conheça algumas delas:

  1. DIÁLOGO COM A CATEGORIA

       Envolver as (es, os) psicólogas (es, os) na construção de uma psicologia antirracista, antiproibicionista e antimanicomial, através de debates públicos transmitidos em formato online.

       Divulgar, em linguagem simples, acessível e didática, o investimento do dinheiro da categoria e as ações planejadas coletivamente, revelando ampliando o acesso às informações de transparência quanto aos resultados e impactos sociais.

       Defender os descontos propostos pela gestão do Diálogo nas discussões do Sistema Conselhos na APAF/GT Anuidades, que enfocaram recém-formadas (es, os), beneficiárias (es, os) de PROUNI e cotas, pessoas trans*.

       Elaborar um glossário em direitos humanos, contendo terminologia, significados e historicidade, com divulgação em formato acessível para categoria e sociedade, de maneira a colaborar para construção de discursos mais inclusivos, respeitosos e conscientes.

       Promover ações, articulações e construção de referências técnicas orientadas ao desenvolvimento de uma Psicologia de viés anticapacitista.

       Realizar eventos técnicos e de orientação descentralizados, presenciais, remotos ou híbridos, estimulando a participação da categoria em todo o Estado do Paraná.

       Nas funções legais do Conselho, de orientação e fiscalização, adotar uma postura orientadora participativa pautada no diálogo, priorizando a orientação e não a punição, bem como incentivar práticas como a de mediação de conflitos nos processos éticos, de maneira a superar o modelo punitivista.

       Realizar Seminário sobre Interiorização com vistas a: 1) acolher informações e demandas profissionais nos diversos campos da psicologia; 2) estabelecer critérios e estratégias para a criação de novas Comissões Setoriais; e 3) rever a Resolução CRP-08 Nº 006/2017 que define as cidades pertencentes a cada comissão setorial e sedes.

       Realizar, em conjunto com o Sindicato dos Psicólogos do Paraná, uma campanha pela aprovação do Projeto de Lei que garante o piso salarial regional e a redução da jornada de trabalho até 30 horas.

       Discutir amplamente com a categoria sobre as condições de saúde da (e, o) trabalhador (a,e) da Psicologia, levando em consideração o ambiente violento em que muitas (es, os) psis atuam, o sucateamento das políticas públicas, a falta de segurança perante os riscos da atuação em algumas áreas, a falta de condições de trabalho adequadas, entre outros; e implementar ações visando a superar tais condições, articuladas com o poder público, com outras entidades de classe, e demais órgãos pertinentes.

       Ampliar a discussão com a categoria e com a sociedade a respeito do campo de atuação da psicologia do trânsito, privilegiando estudo das cidades e seu planejamento urbano, a saúde pública, o convívio humano,  a diversidade e diferença. Entendendo os aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais e éticos de uma prática psicológica.

       Garantir o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão, enaltecendo sua diversidade e visibilidade nos mais variados campos de atuação e de produção de saberes, a exemplo da revista CadernoS de PsicologiaS.

 

  1. É TEMPO DE UMA PROFISSÃO EM DIÁLOGO

       Articular ações dialógicas junto a estudantes e recém-formadas (es, os), estreitando relações com as IES, incentivando a aproximação e participação desses segmentos com o Conselho, a exemplo do fortalecimento das comissões de estudantes e campanhas educativas sobre a história e a atuação do Sistema Conselhos.

       Estabelecer uma agenda com conselhos profissionais ligados à saúde, com a perspectiva de realizar ações que assegurem a efetivação das políticas públicas para a área de saúde e, mais especificamente, saúde mental.

       Intensificar a orientação e a fiscalização das instituições que definem as políticas públicas sobre a saúde da população indígena (SESAI e SASISUS) com a perspectiva de assegurar a psicólogas (es, os) que atuam nessa área condições para atuarem na saúde mental e na atenção.

       Propor, por meio de representantes do CRP PR que atuam no Controle Social (Conselhos, Fóruns, Observatórios, etc…) e com outras representações da sociedade civil, a criação de Fóruns sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.

       Fomentar junto ao CRM e aos convênios médicos debate sobre o reconhecimento da prática psicoterápica como instrumento de promoção de saúde e cuidado, enquanto uma opção das (es, os) usuárias (es, os) independentemente de indicações de profissionais da área médica.

       Divulgar os princípios da Reforma Psiquiátrica junto aos profissionais da psicologia e à sociedade através de campanhas, seminários e publicações, ampliando, assim, o debate sobre a luta antimanicomial e sua relação com o compromisso social da psicologia no processo de construção.

       Defender um projeto educacional inclusivo e emancipatório, incidindo, com ações articuladas com o Conselho Regional de Serviço Social, pela ampliação da participação da Psicologia na Educação Básica por meio da implementação da lei 13.935/2019, e posicionando-se contra a precarização do ensino (que ocorre por meio de propostas e ações como educação domiciliar, aulas remotas, militarização, escola sem partido, entre outras).

       Sensibilizar os poderes públicos (municipais e estadual), por meio de campanhas e debates, sobre a presença da (e, o) profissional da Psicologia contemplando as equipes mínimas das políticas públicas (de assistência social, saúde, educação, direitos humanos, idoso, etc.) destacando que a contratação destas (es) profissionais se efetive preferencialmente por concurso público.

       Colocar o diálogo em posição privilegiada na produção de material de referência da atuação da Psicologia, a partir da realidade da prática profissional da categoria em áreas como da Psicologia na Educação, Saúde, Assistência Social, Direitos Humanos, Justiça, Trabalho, Esporte, Trânsito, Habitação, Cultura, Emergências e Desastres entre outras áreas emergentes, inclusive com apresentação de propostas de Projetos de Lei, que assegurem a presença de psicólogas (es, os) em áreas estratégicas das políticas públicas.

       Garantir a articulação do CRP com instâncias governamentais e órgãos de controle social nas diversas políticas públicas, para defesa de direitos das populações vulnerabilizadas tais como idosos, mulheres vítimas de violência, migrantes, população em privação de liberdade, população em situação de rua, população LGBT, população Negra, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes vítimas de violência e exploração sexual, populações Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhas, Ciganas e comunidades tradicionais de Terreiros, entre outras.

       Aprofundar a articulação do CRP PR com entidades e movimentos sociais e ações que garantam o combate à tortura e ao encarceramento.

       Garantir espaços de diálogo com instituições representativas de outras categorias profissionais no estado (fóruns, ações coletivas, etc.), considerando a especificidade da atuação da Psicologia, incentivando os contextos multiprofissionais, com a perspectiva de desenvolvimento de ações voltadas aos direitos humanos e políticas afirmativas, buscando construir orientações técnicas para atuação intersetorial e interdisciplinar nos diferentes serviços.

       Defender a continuidade e ampliação de políticas identitárias em todos os âmbitos do Estado que possam prevenir a violência de gênero e baseada na orientação sexual, bem como políticas de educação em direitos humanos que promovam o direito à diferença sexual e de gênero (a pandemia tem impactado na violência contra a mulher e população LGBTQIA+, com perda de vidas e sofrimento psíquico, demandando delegacias especializadas e uma rede de cuidados das vítimas da violência).

 

  1. GESTÃO INTERNA DO CRP

       Aprofundar a luta de uma Psicologia Antirracista dentro do CRP-PR e Sistema Conselhos, fortalecendo as transformações por meio da Comissão Étnico-Racial Permanente, com ampla promoção de ações afirmativas e práxis em que o conselho, a categoria e a sociedade se comprometam com relações e práticas antirracistas.

       Realizar o planejamento de gestão de forma participativa, envolvendo todos os segmentos que compõem o CRP/PR (trabalhadoras/ies/es da entidade, Psicólogas/es/os colaboradoras/ies/es, profissionais inscritas/es/os e gestoras/ies/es).

       Estimular que o funcionamento interno de todos os espaços do CRP-PR, incluindo comissões de colaboradoras/ies/es, sejam organizados a partir de uma lógica participativa, horizontal, dialógica, descentralizada.

       Manter as comissões do CRP PR abertas para toda a categoria e sociedade, com composições orgânicas e plurais, a partir dos interesses da categoria, de modo que as comissões orientem a atuação do Conselho; e que a participação não seja restrita a pessoas autorizadas pela gestão. 

Conheça nossas 51 propostas para a gestão do CRP PR: linktr.ee/emfrentecomdialogo

 

 

Quarto boletim | Publicado em 08 de julho de 2022

Espaço reservado para a Chapa 11 – Em Frente com Diálogo. A chapa não enviou o conteúdo no prazo determinado pelo Ofício Circular nº 10/2022/08-CRE-CRP08

Quinto boletim | Publicado em 22 de julho de 2022

Colega psi,

As eleições do Sistema Conselhos de Psicologia se aproximam. Entre os dias 23 e 27 de agosto, você poderá escolher a gestão do CRP PR para os próximos três anos.

Nós, da Chapa 11 – Em Frente com Diálogo,  gostaríamos de lhe convidar a somar conosco nesta caminhada.

Somos um grupo de profissionais engajados na defesa de uma Psicologia transformadora, posicionada, transversal e inclusiva. Estamos ativamente implicados em ações e espaços de debate e construção coletiva da categoria.

Queremos contribuir na construção de um Conselho e uma Psicologia dos quais possamos nos orgulhar, alinhados com demandas sociais, em especial de populações vulnerabilizadas.

Para gestão do CRP PR, propomos um método participativo, acolhedor, com o qual o Conselho se beneficie da pluralidade e das contribuições de diversas(os) profissionais. Acreditamos que a participação nas comissões e grupos do CRP não deve ser restrita apenas a pessoas com alinhamento político com a gestão, nem subordinada ao Plenário. Defendemos um Conselho em que toda categoria possa efetivamente colaborar e decidir, que seja verdadeiramente dialógico, plural e abrangente.

A campanha da Chapa 11 foi construída com honestidade, baseada nas propostas que construímos a partir dos debates da categoria, de nossa experiência, campos de atuação e de nosso compromisso.

Conheça mais sobre o que propomos, nossos princípios e importantes apoios recebidos de colegas de todo Brasil: linktr.ee/emfrentecomdialogo

 

Com afeto, solicitamos seu voto e apoio.

 

Chapa 11 – Em Frente com Diálogo:

Ana Ligia Bragueto Costa, CRP 08/08334 – Curitiba

Cláudia Cibele Bitdinger Cobalchini, CRP 08/07915 – Curitiba

Emerson Luiz Peres, CRP 08/06673 – Curitiba

Fábio José Orsini Lopes, CRP 08/09877 – Maringá

Fabíola Regina Ortega, CRP 08/17317 – Santo Antônio do Sudoeste

Fernanda Costa Peixoto Primo, CRP 08/12328 – Curitiba

Griziele Martins Feitosa, CRP 08/09153 – Campo Mourão

Gustavo Filiposwski, CRP 08/27778 – São José dos Pinhais

João Batista Martins, CRP 08/07111 – Londrina

Julia Mezarobba Caetano Ferreira, CRP 08/25872 – Curitiba

Natália Cesar de Brito, CRP 08/17325 – Curitiba

Pâmela Cristina Salles da Silva, CRP 08/20935 – Londrina

Paulo Cesar de Oliveira, CRP 08/17066 – Londrina

Rosiane Martins de Souza, CRP 08/14328 – Londrina

Sergio Bezerra Pinto Júnior, CRP 08/26037 – Cianorte

Andrey Santos Souza, CRP 08/30587 – Curitiba

Eduardo da Silva Antonio, CRP 08/30797 – Jacarezinho

Fabiane Kravutschke Bogdanovicz, CRP 08/19219 – Ponta Grossa

Gedeoni Coelho Marques, CRP 08/28627 – Curitiba

George Sada (Jorge Ivan Sada de Almeida), CRP 08/02536 – Curitiba

Graciane Barboza da Silva, CRP 08/23467 – Francisco Beltrão

Jéssica Alcimari Pelle, CRP 08/18477 – Foz do Iguaçu

João Victor da Silva, CRP 08/25123 – Curitiba

Karen Aparecida Freitas Castro de Oliveira, CRP 08/09015 – Castro

Kathia Regina Galdino de Godoy, CRP 08/14630 – Londrina

Lorene Camargo, CRP 08/18894 – Ponta Grossa

Mário Seto Takeguma Jr., CRP 08/18972 – Maringá

Matheo Bernardino, CRP 08/25791 – Curitiba

Paulo Vitor Palma Navasconi, CRP 08/25820 – Maringá

Sara Gladys Toninato, CRP 08/07092 – Londrina

Sexto boletim | Publicado em 05 de agosto de 2022

A Chapa 11 – Em Frente com Diálogo integra o Movimento É Tempo de Diálogo, que tem como um de seus princípios a transformação. Acreditamos que uma sociedade mais humana é possível, e buscamos a transformação social pela Psicologia. Possuímos um posicionamento crítico, ético, e uma atuação orientada à defesa dos direitos humanos. Queremos envolver profissionais da Psicologia, cada vez mais, na construção de uma ciência e profissão antirracista, antiproibicionista e antimanicomial. E, para tanto, iremos promover debates públicos sobre estas temáticas, contemplando transmissões online, para alcançar mais pessoas. Promoveremos, também, debates junto às Comissões Especiais sobre os saberes e as práticas da nossa profissão, articulando-os com as premissas da Declaração dos Direitos Humanos. E divulgaremos os princípios da Reforma Psiquiátrica junto aos profissionais da psicologia e à sociedade através de campanhas, seminários e publicações, ampliando, assim, o debate sobre a luta antimanicomial.

Para colaborar na construção de discursos mais inclusivos, respeitosos e conscientes, iremos elaborar um glossário sobre direitos humanos, contendo terminologias, significados e historicidade dos termos usualmente utilizados que reforçam o lugar de exclusão de populações vulnerabilizadas. Este glossário será divulgado em formato acessível para a categoria, estudantes e toda a sociedade.

Compreendemos a necessidade de desenvolvimento de uma Psicologia de viés anticapacistista, alinhada com a defesa dos direitos humanos das pessoas com deficiência.  Iremos construir referências técnicas, promover ações e articulações orientadas a este fim. E incentivar a participação de psicólogas (es, os) com deficiência nas ações promovidas pelo Conselho.

Apoiaremos ações afirmativas de equidade, cidadania e combate às opressões, com articulação, junto às entidades e movimentos sociais voltados à promoção de direitos humanos, do debate fundamental sobre o respeito às diferenças e diversidade da Psicologia. E aprofundaremos a articulação do Conselho com entidades, movimentos sociais e ações de combate à tortura e ao encarceramento.

Iremos garantir espaços de diálogo com instituições representativas de outras categorias profissionais no Estado (fóruns, ações coletivas etc.), considerando a especificidade da atuação da Psicologia, incentivando intervenções multiprofissionais para construir orientações técnicas para atuação intersetorial e interdisciplinar nos diferentes serviços.

A pandemia tem impactado na violência contra a mulher e população LGBTQIA+, com perda de vidas e sofrimento psíquico, demandando delegacias especializadas e uma rede de cuidados de vítimas da violência. Neste sentido, iremos defender a continuidade e ampliação de políticas identitárias em todos os âmbitos do Estado que possam prevenir a violência de gênero e baseada na orientação sexual, bem como políticas de educação em direitos humanos visando garantir e ampliar os direitos à diversidade sexual e de gênero.

Aprofundaremos a luta de uma Psicologia Antirracista dentro do CRP-PR e Sistema Conselhos, fortalecendo as transformações por meio da Comissão Étnico-Racial Permanente, com ampla promoção de ações afirmativas e práxis em que o conselho, a categoria e a sociedade se comprometam com relações e práticas antirracistas. E ofertaremos formação continuada para conselheiras (es, os), trabalhadoras (ies, es) do CRP e colaboradoras (ies, es) do CRP com vistas a fomentar a discussão permanente a respeito da execução de seus trabalhos no âmbito do Conselho, incluindo conteúdo formativo sobre questões étnico-raciais, de gênero e sexualidade, pautada numa perspectiva antirracista, anticapacitista, antiproibicionista e nos direitos humanos.

Trabalharemos para garantir a articulação do CRP com instâncias governamentais e órgãos de controle social nas diversas políticas públicas, para defesa de direitos das populações vulnerabilizadas tais como idosos, mulheres vítimas de violência, migrantes, população em privação de liberdade, população em situação de rua, população LGBTQIA+, população negra, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes vítimas de violência e exploração sexual, populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas, ciganas e comunidades tradicionais de terreiros, entre outras.

Na defesa de uma Psicologia comprometida e ética, iremos promover junto à sociedade campanhas educativas permanentes de reconhecimento, sensibilização, desmistificação acerca do fazer da (e, o) psicóloga (e, o), seus limites, possibilidades e atribuições legais, e seus compromissos, respeitando e promovendo a igualdade racial e de gênero.

Temos muito a contribuir na defesa de uma Psicologia comprometida com o social, transformadora e inclusiva. Venha somar com a gente!

Vote 11 para o CRP Paraná. E 21 para o Conselho Federal.


Acesse nossas redes para mais informações: lintr.ee/emfrentecomdialogo

Sétimo boletim | Publicado em 19 de agosto de 2022

11 Motivos para votar na Chapa 11 para o CRP-PR!

Colegas Psicólogas(os/es),

Nos próximos dias, elegeremos o grupo que nos representará à frente dos Conselhos Regional e Federal de Psicologia nos próximos três anos. Essa é uma escolha muito importante, pois o modelo de gestão destes espaços impactará decisivamente nos rumos e conquistas da nossa profissão.

Por isso, destacamos 11 motivos pelos quais pedimos seu apoio:

1 – Somos o grupo mais representativo nas regiões do Estado, com 21 integrantes no interior. Além da representatividade regional, também temos na diversidade um importante valor do nosso grupo, prezando pela pluralidade de vivências, experiências, perspectivas e áreas de atuação para um exercício abrangente das funções do Conselho.

2 – Fazemos parte de uma ampla articulação nacional em defesa da psicologia. Muitos dos avanços que precisamos na nossa ciência e profissão precisam de uma ação integrada, e por isso a capacidade de diálogo e interlocução é fundamental. O CRP-PR não pode voltar a se isolar frente aos espaços de construção coletiva do Sistema Conselhos.

3 – Temos uma plataforma com 51 propostas sólidas para o CRP-PR, construídas coletivamente a partir de nossa participação em diversos espaços de mobilização e deliberação da categoria, dos quais sempre fizemos questão de participar. São importantes proposições sobre a organização do Conselho, o atendimento às demandas da categoria em diversos campos de atuação e a defesa intransigente dos Direitos Humanos.

4 – Reafirmamos o diálogo como método de ação no Conselho, uma forma de trabalhar que favorece o engajamento, a colaboração e proporciona os melhores resultados para a autarquia, categoria e sociedade.

5 – Contamos com integrantes e apoiadoras(es) com aprofundamento nos debates atuais da Psicologia, permitindo-nos contribuir com o desenvolvimento da profissão em âmbito nacional e internacional.

6 – Defendemos a abertura efetiva do Conselho para participação da categoria, permitindo as contribuições de profissionais das mais diversas áreas, a fim de que os processos decisórios sejam realmente compartilhados, cultivando o pertencimento da categoria a seu espaço de representação.

7 – Respeitamos amplamente as estruturas do conselho, comprometendo-nos com o aprimoramento contínuo dos processos de gestão, tornando as dinâmicas da instituição cada vez mais próximas das(os/es) Psicólogas(os/es) do Paraná.

8 – Somos um grupo que se reconhece e identifica como classe trabalhadora, compartilhando das potências e dificuldades deste lugar, assumindo, em conjunto com a categoria, a responsabilidade pelas transformações sociais que necessitamos.

9 – Conquistamos um histórico de importantes participações no Sistema Conselhos de Psicologia, em pautas de extrema relevância como a resolução referente à Psicoterapia, a produção de notas e referências técnicas sobre diversos campos de atuação, na criação de novas estratégias de atuação dos Conselhos, que nos credencia a seguir em defesa da Psicologia brasileira e paranaense.

10 – E também contamos com pessoas novas em nossa composição, que agregam experiências e perspectivas para transformar, criar inéditos viáveis e melhorar a atuação do CRP.

11 – Construímos uma campanha honesta, íntegra, propositiva, tratando a categoria com o devido respeito, sem promessas inalcançáveis, sem confusões de papéis, com a postura ética que orienta todas as nossas ações.

Ajude-nos a divulgar nossas informações, vamos construir coletivamente um Conselho acolhedor, efetivo, que represente a Psicologia inclusiva, transformadora e comprometida socialmente da qual possamos nos orgulhar! Vamos Em Frente com Diálogo, na Defesa da Psicologia. Nos dias 23 a 27 de agosto, vamos votar na Chapa 11 para o CRP-PR e Chapa 21  para o CFP.

Saiba mais em: https://linktr.ee/emfrentecomdialogo

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