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Notícia

Em defesa dos direitos das mulheres, CRP-PR participa da Marcha 8M

O CRP-PR participou da “Marcha 8M – As mulheres da favela exigem paz”, realizada no último domingo, em Curitiba, em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A atividade, organizada pela Frente Feminista de Curitiba e Região Metropolitana (um coletivo amplo de mulheres representantes de diversos movimentos sociais, sindicais, organizações populares e outras instituições), aconteceu em quatro atos. No primeiro, foram realizadas denúncias de violências que atingem as mulheres, com maior impacto nas mulheres das favelas e periferias. O segundo ato abordou a exploração do trabalho feminino, as sobrecargas e precarizações envolvidas nesse contexto. Em seguida, marcou-se a reivindicação pelo acesso a serviços de educação e moradia. Por fim, o último ato versou pelo tema “a paz que queremos construir”.

 

Os atos foram realizados na região do bairro Parolin, uma das regiões mais empobrecidas de Curitiba, onde a população sofre constantemente com a escassez de políticas públicas, principalmente condições habitacionais e de infraestrutura. Desta forma, a marcha possibilitou o diálogo sobre violências contra a mulher com a população local e evidenciou as violações de direitos vivenciadas na região.

 

A Psicóloga Natalia Cesar de Brito (CRP-08/17325), conselheira do CRP-PR que participou da manifestação, destaca a importância da presença do Conselho no movimento: “A luta pelos direitos das mulheres precisa acontecer todos os dias. A presença do CRP nessa marcha é indispensável para firmar ainda mais nosso compromisso, não só como gestão, mas um compromisso pessoal com a defesa dos direitos humanos. Principalmente com os direitos das mulheres, que têm sido atacados violentamente todos os dias”.

 

A conselheira ainda ressalta a relevância da implicação das(os) profissionais de Psicologia com as pautas suscitadas na Marcha, como violência, desigualdade, exploração do trabalho, violações de direitos e suas consequências para a saúde mental e para as relações sociais. “A sociedade precisa debater temas como violência de gênero e feminicídio, infelizmente tão frequentes em nosso cotidiano. E é papel da Psicologia trazer luz à essa discussão”, relatou Natália.

 

Audiência Pública

 

Em 09 de março, o CRP-PR também esteve representado na Audiência Pública Mulheres e Cidades Inclusivas, que aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. O evento, promovido por iniciativa da Comissão de Equidade de Gênero do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CEG-CAU/PR), visou debater e construir propostas sobre vivências e desafios das mulheres nos espaços urbanos.

 

Tanielle Andretta Pereira (CRP-08/07986), coordenadora da Comissão de Psicologia Ambiental do CRP-PR, aponta para a importância de se considerar o aspecto ambiental na promoção de saúde. “Estamos sendo precursoras na questão do ser humano x meio ambiente. Na melhoria da cidade para todas e consequentemente na melhoria da saúde mental, com um ambiente adequado, seguro e humano”, destaca.

 

Saiba mais

O Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) publicou, desde 2013, as Referências técnicas para atuação de psicólogas (os) em Programas de Atenção à Mulher em situação de Violência.  

 

O documento orienta para o atendimento individual e em grupos, debatendo aspectos específicos do atendimento à mulher e sugerindo atividades para a prevenção da violência com a comunidade em geral. O tema é uma bandeira histórica do Sistema Conselhos de Psicologia. Em 2018, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) promoveu o diálogo digital Nem uma a menos: contribuições da Psicologia na garantia dos direitos das mulheres. O evento buscou explicitar que as diversas expressões da feminilidade devem ser reconhecidas e respeitadas.

 

No vídeo, a psicóloga Céu Cavalcanti (CRP-02/19013) questiona como historicamente o lugar do feminino em sociedade tem sido um lugar de silenciamento e do sofrimento de opressões, destacando a importância da atuação das psicólogas e psicólogos para superação desse sufocamento.

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